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IUIU - BAHÍA

Iuiú é um município brasileiro do estado da Bahia, cujo tem uma população aproximada de 59.093 mil habitantes, situado no Vale do Iuiú, região que já foi uma das maiores produtoras de algodão do país.

Prefeitura Municipal

História

A ocupação do município de luiú está vinculada à história do município de Carinhanha, cujo povoamento relaciona-se ao movimento bandeirantes em busca de regiões produtoras de ouro pelo interior do país.

Em 1917, após expulsão dos Kaipós que habitavam a região, os bandeirantes ali se fixaram, instalando currais de gado e utilizando a região como base de operações comerciais entre Minas e Bahia, incluindo entre essas, fornecimento de gado e de escravos.

Em 1931, o município de Carinhanha, ainda um distrito, foi dividido em seis regiões: Carinhanha, Cocos, luiú, Malhada, Parateca e Rio Alegre. A região de Malhada e luiú mantiveram-se como território de Carinhanha até a década de 60 do século XX, quando passou a constituir o município de Malhada.

A dinâmica histórica da ocupação da região compreendeu dois importantes ciclos económicos: no primeiro, a pecuária extensiva, associada ao extrativismo, que perdurou até meados da década de 50, quando teve início o segundo ciclo económico, do algodão herbário.

Em 1989, luiú desmembrou-se da Malhada, formando um novo município, fato favorecido pelo deslocamento da lavoura para o chamado Vale do luiú, o que permitiu o crescimento económico necessário à sua emancipação.

O toponômio luiú é originário de um peixe pequeno, conhecido como "iuiú" encontrado em grande quantidade em rios da região. O povoado que deu origem ao Município do luiú, se iniciou às margens do riacho do luiú, próximo à Serra do luiú, originário de dois núcleos circunvizinhos: Morrinhos e Roçadinho, com a primeira Igreja e o cemitério construídos em Morrinhos e um mercado de madeira, coberto de casca de Pau d`arco, localizado em Roçadinho.

luiú, distante a 896 km da Capital do Estado, obteve sua emancipação Política Administrativa em 24 de fevereiro de 1989, através da Lei Estadual n° 4.833, publicada no Diário Oficial em 26 de fevereiro do mesmo ano, quando se desmembrou do Município de Malhada. Possui uma área de 1.092 Km2, com uma população aproximadamente de 59.000 habitantes. Tem como sustentáculo económico a agropecuária, tendo como destaque o cultivo do milho, feijão, sorgo, mamona e algodão; na pecuária o gado de corte e de leite.
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SERRA DO RAMALHO - BAHIA


Mesorregião: Vale São-Franciscano da Bahia IBGE/2011
Microrregião: Bom Jesus da Lapa IBGE/2011
Municípios limítrofes: norte: Bom Jesus da Lapa; sul: Carinhanha; leste: Bom Jesus da Lapa e Santana (Bahia); oeste: São Félix do Coribe
Distância até a capital: 845 km

Características geográficas
Área: 2 677,366 km²
População: 31 821 hab. IBGE/2011
Densidade: 11,86 hab./km²
Altitude: 438 m
Clima: subúmido a semi-árido
Fuso horário: UTC−3

Serra do Ramalho é um município brasileiro do estado da Bahia.

História
Os primeiros desbravadores da região foram os bandeirantes, seguindo-se do ciclo da pecuária e da mineração. Existem vestígios da presença indígena, embora não haja registros sobre os grupos indígenas que habitavam o local. Acredita-se que seriam do tronco lingüístico macro-jê.

A área do município pertencia anteriormente ao município de Bom Jesus da Lapa. Era habitada sobretudo pelas populações ribeirinhas, em sua maioria remanescentes de quilombos (quilombolas).

Até os anos 1970, região consistia em mata complexa e virgem, classificada como Mata Caatingada, Cerrado e Vegetação Hidrófila. Havia a ocorrência de espécies como o ipê, o cedro, a aroeira, a baraúna etc. Havia rios intermitentes e riachos na encosta da Serra do Ramalho (mesmo nome do município), além de rios perenes como o Rio São Francisco e o Rio Carinhanha.

A região era famosa pela fertilidade de suas terras em meio ao semi-árido do entorno e para lá se dirigiram muitos flagelados da seca.

As agrovilas
Em 1973, a região do Médio São Francisco foi decretada prioritária para desapropriação pelo governo federal, em vista da construção da represa de Sobradinho e da necessidade de reassentar os moradores desalojados pela obra.

A partir de março de 1976, o povoamento do região foi intensificado pelo assentamento das populações desalojadas. O projeto de assentamento, intitulado Projeto Especial de Colonização de Serra do Ramalho, foi idealizado pelos engenheiros civis e agrônomos da empresa paulista Hidroservice. A maioria das mil famílias que foram instaladas em Serra do Ramalho era dos povoados de Pau-a-Pique, Bem-Bom, Intãs e Barra da Cruz, todos situados no município de Casa Nova. As famílias eram compostas de camponeses beraderos, ou seja, indivíduos que tiravam do rio, diretamente ou indiretamente, o seu sustento. Estas famílias foram assentadas em um casebre e um lote de vinte hectares em um sistema de agrovilas. O sistema de agrovila separava os lotes a serem cultivados do local de moradia, ambos distantes do Rio São Francisco. Segundo o projeto original, as agrovilas concentrariam as casas dos colonos (aproximadamente 250 por agrovila), os serviços públicos, comunitários e religiosos, e o comércio. A Agrovila Nove abrigaria a administração do projeto e a cooperativa. Entretanto, somente a Agrovila Nove disponibilizaria os serviços previstos.

Deslocados em relação ao seu ambiente de vida anterior, muitos colonos não se adaptaram ao sistema das agrovilas e emigraram. Isto fez com que o INCRA assentasse nas agrovilas ociosas famílias de sem-terras originárias de diferentes pontos da Bahia, do Nordeste e do Centro-Sul do país. Novas agrovilas foram criadas para atender a esta demanda e o projeto original foi descaracterizado. Aos poucos, os pequenos lotes foram se agrupando em lotes maiores. Hoje predomina a agricultura de sequeiro com grande ociosidade das terras.

Os índios Pankaru
Na década de 50 do século XX, imigraram para a região os índios Pankarus, guiados pelo chefe Apolônio Kinane. A notícia do interesse do governo federal pela região estimulou a ação de grileiros. A posse da terra onde habitavam os índígenas foi reivindicada por um fazendeiro e o chefe Apolônio chegou a ser preso, juntamente com um filho e dois genros. Posteriormente, com os assentamentos realizados na região, coube aos indígenas a homologação de cerca de mil hectares em 1991 onde hoje se localiza a Aldeia Vargem Alegre e um lote de três hectares na Agrovila 19,com 50 casas. Ainda hoje, há a disputa deste lote com um não-indígena, que afirma ter a propriedade da terra.

Emancipação política
Em 1989, Serra do Ramalho tornou-se município autônomo e a sede do município passou a ser a Agrovila Nove.

Geografia
Sua população estimada em 2007 era de 31.074 habitantes. Localiza-se entre o Rio São Francisco e a serra de mesmo nome do município.

O município participa das unidades geomorfológicas da Depressão do São Francisco, Patamares do Chapadão e Várzeas e Terraços Aluviais. A vegetação consiste em Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual.

Os principais produtos agrícolas são o algodão herbáceo (em caroço), a soja, a banana, a mandioca, o maracujá e o tomate.

Wikipédia
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DIVINA PASTORA - SERGIPE

História, evolução econômica e política e aspectos

Divina Pastora: dos engenhos à peregrinação. Município nasceu de um curral de gado, cresceu com os engenhos e vive hoje praticamente da mão-de-obra da prefeitura.

Acredita-se que o município de Divina Pastora, distante 39 quilômetros de Aracaju, nasceu de um dos 400 currais de gado existentes em Sergipe na época da invasão holandesa. A plantação de cana-de-açúcar, que mantinha a pecuária e prevalecia na povoação, tempos depois deu lugar à cultura da cana-de-açúcar. Mas aos poucos os engenhos, que alavancaram a economia local e asseguravam emprego para os moradores, foram se fechando e deixando a população em situação difícil.

Não há registro do tempo exato em que a povoação Ladeira, nome dado inicialmente ao município de Divina Pastora, começou a se formar, mas há um fato que pode indicar uma data aproximada. Quando o vigário Manoel Carneiro de Sá tomou posse da paróquia de Siriri, em 18 de fevereiro de 1700, a freguesia de Ladeira já existia.

Em 31 de maio de 1833, através de uma lei provincial, a povoação passou à categoria de distrito administrativo. Três anos depois, no dia 12 de março, foi desmembrada de Maruim, passando a se chamar Vila de Divina Pastora. O distrito levou muito tempo para progredir. Só em 15 de dezembro de 1938, passou à categoria de cidade, sendo emancipada politicamente de Maruim.

População religiosa
Na cidade predomina a religião católica. A peregrinação realizada anualmente no 3º domingo de outubro comprova a força do catolicismo entre a comunidade. Prova disso é que os divina-pastorenses possuem dois padroeiros: Nossa Senhora de Divina Pastora, comemorada no 2º domingo de novembro - paróquia existe desde 1700; e São Benedito, que teve a sua festa realizada no último dia 11 de fevereiro.

A peregrinação destaca-se como turismo religioso da cidade, considerada um santuário de pagamento de promessas e agradecimentos de graças alcançadas desde a década de 70. A já tradicional romaria, criada no dia 17 de outubro de 1971 por dom Luciano Cabral Duarte - então arcebispo de Aracaju -, tomou amplitude com o padre Raimundo Cruz, pároco da cidade durante cerca de 12 anos. Atualmente ela atrai milhares de pessoas que saem em caravanas de todo o Estado de Sergipe, de Alagoas, Bahia e de vários pontos do país. Calcula-se que aproximadamente 60 mil pessoas visitam a cidade nesse dia.

A Betânia do São Francisco de Assis também é um grande reforço para o turismo religioso. Fundada pelo Irmão Walter, é um local escolhido pelos grupos religiosos para retiros espirituais. Ela fica localizada num local elevado, e oferece aos visitantes uma paisagem belíssima.

Na cidade, várias artesãs bordam o rendendê, ponto cruz e a renda irlandesa. Esta última, originada na Europa nos tempos medievais e trazida para Sergipe pelas missionárias européias, tem dona Alzira como uma das responsáveis pela resistência dessa tradição. Recentemente houve uma exposição no Museu do Folclore, no Rio de Janeiro, onde a renda irlandesa sergipana esteve presente.

No artesanato, destaca-se também ‘seu Neca’, entalhador de peças em madeira, com detalhes surpreendentes. Sua peças variam entre brinquedos infantis e objetos decorativos.

Política conturbada
O fato mais marcante na política de Divina Pastora foi o afastamento por improbidade administrativa da prefeita Acácia Maria Costa (PPS). Ela foi cassada pela Justiça no dia 28 de setembro de 1999, acusada de corrupção e vários desmandos administrativos. Acácia, que é filha do ex-prefeito José Marçal Costa, chegou a atrasar seis meses de salários dos servidores do município. Em conseqüência disso o comércio da cidade faliu, causando grandes dificuldades para o seu substituto, Antônio Carlos Santos (PMDB).

O ex-vereador Jeová de Oliveira Santos (seu Vavá), 71 anos, que nasceu e se criou em Divina Pastora, lembra que o político que arrumou a cidade foi José do Prado Barreto, prefeito durante três gestões. “Aqui era tudo mato. Foi ele quem tirou a cidade da lama, e botou água e luz. Ele também fez um parque de diversão que era cobiçado. Vinha gente até da capital trazer os filhos para brincar”, diz.

Seu Vavá lembra uma história interessante ocorrida na cidade quando os candidatos a prefeito não tinham concorrente. “Seu Jason Santos foi o último candidato único a prefeito da cidade e conseguiu perder para os votos brancos”, lembra ele.

Fausto de Aguiar Cardoso
A 22 de dezembro de 1864 nascia Fausto de Aguiar Cardoso no engenho São Félix, em Divina Pastora. Filho do Tenente-Coronel Félix Zeferino Cardoso e D. Maria do Patrocínio de Aguiar Cardoso. Passa sua infância desfrutando da condição de menino de engenho, que era, aproveitando os prazeres da vida campestre.

Fausto teve seu primeiro contato com os estudos ainda em sua terra natal, na escola do Padre Antônio. Destacando-se como irrequieto e inteligente, continua seus estudos em Maruim, Capela e no Ateneu Sergipense em Aracaju. Termina o curso secundário (Ensino Médio) no respeitado estabelecimento, Colégio Sete de Setembro, em Salvador.

Saindo da capital baiana presta exames na Faculdade de Direito do Recife, onde de 1880 a 1884 se destaca na vida acadêmica e se torna discípulo de Tobias Barreto. Recebe o apelido de “cidadão irrequieto das repúblicas estudantis”. Concluído o curso de Direito exerce diversos cargos em Sergipe, promotoria em Capela, Gararu, Riachuelo e Laranjeiras. Nesta última cidade colaborou com o jornal, “O Republicano”, e foi orador oficial do Clube Democrático de Laranjeiras, demonstrando sua vocação para a política. Em maio de 1890, Fausto transfere-se para o Rio de Janeiro, então capital federal. Lá desenvolve suas qualidades intelectuais, como advogado, professor, sociólogo, jornalista, poeta e político.

O aposentado do DER e ex-funcionário da Usina Vassouras, José Bispo dos Santos, 75 anos, nasceu em Riachuelo, mas chegou a Divina Pastora com 8 anos. Ele afirmou que em 1950 Orlando Dantas, dono da Usina Vassouras, transferiu tudo para a sua terra natal, Capela, por vingança, por ter perdido uma eleição.

Orlando Dantas, jornalista combativo, deputado estadual e federal por Sergipe, editorialista memorável, escritor que buscava analisar a economia e a história da sua terra sergipana, concorreu ao título de Sergipano do Século, promovido pela TV Sergipe recentemente, oportunidade em que Zé Bispo também se vingou dele.

“Ele era um patrão muito bom. Pagava todos os direitos dos funcionários, sempre em dia, e dava gratificação, casa, assistência médica e até 13º salário, quando ainda nem existia. Mas, como ele perdeu a política, levou a Usina Vassouras para Capela. Além de tirar meu emprego, ele arrasou a cidade - por isso eu não votei nele”, diz.

Seu Vavá rebate a afirmativa de que Orlando Dantas levou a Usina Vassouras para Capela porque perdeu a eleição, e concorda que ele foi o melhor empregador que já conheceu. “Os políticos tinham raiva dele porque ele defendia os pobres. Ele foi embora daqui porque não tinha mais campo para plantar cana”, explica.

Além da Vassouras, que era a mais importante usina da povoação - acompanhada pela São Félix, de Fausto Cardoso -, no auge da produção açucareira chegaram a funcionar seis usinas ao mesmo tempo no município. Em menor escala estavam a Salobro, de um senhor chamado Miguel; Limeira, de Pascoal da Limeira; Mato Grosso, de Gonçalo Rolemberg; e Fortuna, de Flávio Prado. Zé Bispo lamenta que o município era muito rico e hoje só resta praticamente a prefeitura para empregar a população. Aos poucos as usinas foram se fechando, uma a uma. A partir daí, os moradores voltaram a plantar capim para criar gado.

Filhos ilustres do município
Fausto Cardoso, bacharel em Direito. Foi promotor público, poeta, filósofo e jornalista. Colaborou para jornais do Rio de Janeiro, como ‘O Dia’ e ‘A Imprensa’. Foi assassinado numa revolta acontecida na capital, em 28 de agosto de 1906, na praça que tem o seu nome.

Alexandre de Oliveira, médico e deputado estadual em 1896.

Antônio Leonardo da Silveira Dantas, padre, político de grande influência e orador sacro de dotes excepcionais.

Agenor Costa, filólogo, autor de um dicionário de sinônimos e locuções da língua portuguesa editado em 1950.

Marcelo Vilas Boas médico ortopedista reconhecido como um dos melhores do Brasil. Formou-se na Bahia e fez residência na Alemanha.

Carlos Alberto Mendonça, especialista renomado em cabeça e pescoço, presidente da Unimed.

Divina Pastora hoje
Região - Oeste (semi-árido)
Distância de Aracaju - 39 km
População - 4. 326 mil EM 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000-2010.

Atividades econômicas
Petróleo, pecuária, cana-de-açúcar, argila, artesanato (renda irlandesa, brinquedos e objetos decorativos em madeira). Cerca de 70% da população sobrevive com salário da prefeitura.
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