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UMBAÚBA (SERGIPE) - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE UMBAÚBA

GEOGRAFIA
Localiza-se a uma latitude 11º23'00" sul e a uma longitude 37º39'28" oeste, estando a uma altitude de 130 metros. Sua população estimada em 2012 era de 22.700 habitantes e é a segunda cidade a se encontrar quando se entra no estado de Sergipe pelo sul. Localizado às margens da BR-101, tem como vizinhos os municípios de Cristinápolis ao sul, Indiaroba à leste, Itabaianinha à oeste, e Arauá ao norte.

Tem como padroeira da cidade Nossa Senhora da Guia, cujos festejos em sua homenagem acontecem em 2 de fevereiro.

Possui uma área de 124,11 km².

HISTÓRIA
Povoado muito antes de se tornar município, Umbaúba, segundo dados históricos, já foi palco de grandes conflitos entres estrangeiros e nativos. Foi no início do século XVII, nas proximidades do rio Guararema, que o explorador Belchior Dias Moreyra conseguiu um grande lote de terra cedido pela coroa portuguesa. Não existem informações concretas, mas há fortes indícios que os desentendimentos entre os exploradores e os índios tubinambás foram os primeiros passos para o povoamento do lugarejo.

A primeira aldeia surgiu por volta de 1860, em terras próximas a atual sede do município, na fazenda Sabiá, que era de propriedade do coronel Manoel Fernandes da Rocha Braque. Ainda pertencendo ao território de Vila do Espírito Santo (hoje Indiaroba), o local, que era cheios de *pés de umbaúba, foi fundamental para o surgimento do município.

Eram nas sombras das árvores que os viajantes e tropeiros que adentravam e saiam de Sergipe faziam suas paradas, tanto é que a parada ficou conhecida como “Descanso de Umbaúba”. Devido ao movimento, o ponto que ficava às margens do Riacho da Guia (atualmente povoado Dois Riachos), se tornou favorável a troca e venda de mercadorias. O nome do local era por causa de um estreito riacho de águas límpidas e brandas que banhava a região.

A devoção do coronel Manoel Fernandes por Nossa Senhora da Guia também fez surgir uma capela e, com o passar do tempo, novos moradores foram fixando residência na localidade. Mas foi somente em 1882 que a comunidade de Cristina (hoje Cristinápolis) se elevou a condição de Vila e, em uma manobra política conjunta a Itabaianinha, retirou o direito de posse de Umbaúba da antiga Vila de Espírito Santo.

Com o apoio do então presidente do Estado, Dr. Felisberto de Oliveira Freire, Vila Cristina conseguiu continuar com o monopólio na atividade comercial, o qual foi confirmado pelo Decreto nº 50, de 20 de junho de 1890. Mesmo assim, o povoado de Umbaúba foi crescendo e se desenvolvendo, para o descontento dos comerciantes da Vila e a felicidade de seu benemérito Manoel Fernandes, cujo sonho em ver surgir uma cidade à sombra das arvores de umbaúba não conseguiu realizar.

Em 1926, pela Lei nº 961, de 16 de outubro, foi criado o distrito de Umbaúba, com território pertencente à Vila Cristina. Mas foi somente em 2 de março de 1938, por força da Lei Federal nº 311, que a sede do distrito foi elevada à condição de Vila. Esta foi a mais importante decisão para os umbaubenses, uma vez que, a partir de então, estavam livres dos domínios administrativos de Cristinápolis.

O desenvolvimento agropecuário e o adiantado comércio foram decisivos para que o vilarejo alcançasse a categoria de cidade, o que aconteceu no governo de Leandro Maciel, em 6 de fevereiro de 1954, graças a Lei Estadual nº 525-A. A partir daí a história tomo seu curso e Anfilófio Fernandes Viana, bisneto dos fundadores do “Descanso de Umbaúba” se tornou o primeiro prefeito do município.

Embaúba ou Umbaúba é designação comum a várias espécies de árvores, principalmente do gênero Cecropia, podendo chegar a 15 m de altura. Pertence ao estrato das plantas pioneiras da Mata Atlântica. É também chamada de árvore da preguiça, pois seus frutos são alimento preferido por este animal. As embaúbas são árvores leves, pouco exigentes quanto a solo, e muito comuns em áreas desmatadas em recuperação. Possuem frutos atrativos a várias espécies de aves, são capazes de se dispersarem rapidamente. Como possuem caule e ramos ocos, vivem em simbiose com formigas especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu interior e que as protegem de animais herbívoros - daí seu nomes castelhanos de hormigo ou hormiguillo. Ela também é conhecida por estas denominações: embaúba (embaúva), imbaúba (imbaúva), umbaúba (umbaúva), ambaúba, embaíba, imbaíba.


POVOADOS DE UMBAÚBA
Amargosa, Barrinha, Campinhos, Cipozinho, Colônia Sergipe, Dois Riachos, Estiva, Eugênia, Guararema, Imbé, Macaquinho, Major, Matadouro, Matarongome, Matinha (este conhecido pelo seu comércio de fumo), Palmeira, Pau Amarelo, Pedra do Rumo, Ponto Azul, Queimado Grande, Recanto, Riacho do Meio, Sabiazinho, Sol Nascente, Tabuleiro dos Cágados, Tauá e Vitória.

Distância da Capital..........98 km
Área territorial...................121 km²
Nº de povoados.................27 (vinte e sete)
População........................22.660 habitantes (Censo 2010)

Fontes: Revista Sergipe Panorâmico, Universidade Tiradentes (Unit); Revista Cinform Municípios, História dos Municípios; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
Enciclopédia Wikipédia
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NOBRES (MATO GROSSO) - ASPECTOS GEOGRÁFICOS E HISTÓRICOS DE NOBRES - MT

Nobres é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 14º43'13" sul e a uma longitude 56º19'39" oeste, estando a uma altitude de 200 metros. Possui uma área de 7341,31 km² e sua população estimada em 2012 era de 15.210 habitantes.

Aniversário: 1 de Maio
Fundação: 1º de Maio de 1964
Gentílico: nobrense
Unidade federativa: Mato Grosso
Mesorregião: Norte Mato-grossense 
Microrregião: Alto Teles Pires 
Distância até a capital: 142 km km
Área: 3.859,509 km²
População: 15.210 habitantes
Densidade: 3,89 hab./km²
Altitude: 200 m
Clima: Tropical
Fuso horário: UTC−4

História
A região do atual municipio de Nobres foi ponto de passagem, no início do movimento garimpeiro em Mato Grosso, no sentido sul/oeste, que começou em 1747, entre Cuiabá e Diamantino. É Território habitado imemorialmente por povos indígenas da nação bacairis. Nobres é região rica em belezas naturais. Nos meandros da Serra do Tombador escondem-se verdadeiras maravilhas esculpidas pela natureza, com inúmeras cachoeiras e grutas, e algumas totalmente inexploradas. Existem sítios arqueológicos de grande valor científico, onde ploriferam pinturas e inscrições rupestres, que atestam a antiguidade da vida humana na região. No ponto onde situa-se a sede municipal, principiou uma povoação chamada de Seis Marias, talvez numa referência aos moldes de divisão de lotes no período provincial - sesmarias. Posteriormente lugar passou a ser conhecido como Bananal, tendo como proprietario Antônio Ferreira Lemes. Em 1926, a Coluna Prestes, que ficou conhecida historicamente como "os revoltosos", cruzou o chão de Mato Grosso. Tencionavam chegar à Bolívia, numa fuga desesperada da força legalista. O grosso da tropa acompanhava o Rio Manso, em busca do Rio Paraguai, vinha em seu encalço, nada encontrasse de útil para a base bélica. Não consta morte nessa passagem. Na pesquisa histórica de Ari Antônio Ferreira de Pinho, Anedi Magiolaro Santos, Sidalva Isabel Queiróz e Gaudenta de Andrade, consta que os primeiros moradores de Nobres de que se tem notícia foram Baldoíno Nicreta, Bernardo de Campos, João de Campos, José Benedito e Chico Ramos. Dentre outros nomes que a historigrafia não registrou. O município de Nobres se formou à base de três sesmarias: Bananal, Francisco Nobre e Pontezinha. Do nome Nobre nasceu a denominação destinada a perdurar. O termo, usado no plural, designa as pessoas da família Nobre: Os Nobres. A sesmaria do Bananal, de 13.300 hectares, foi assinalada por três marcos , ou seja, uma marco de locação e mais dois, de testemunhas, que indicavam as linhas de rumo, no Requeijão, em confinação com Rosário Oeste e no Cuiabá, avançando até o Córrego Fundo, tocando a sesmaria de Francisco Nobre. A sesmaria de Francisco Nobre confinada com Diamantino e Chapada dos Guimarães, na região que mais tarde passou a pertencer ao município de Sorriso, criado em 1986. Ao passo que a sesmaria de Potezinha pertencia inicialmente a Diamantino, depois passou para Rosário Oeste, para, por fim, despender de Nobres. Enquanto Pontezinha pertencia a Rosário Oeste e produzia muito diamante, Josino Serra, Aparício Rondon e Pedro Soares, que ali trabalhavam, adquiriram gado e progrediam na vida. Deram impulso a Nobres. O povo mais desprevinido de bens vivia da fartura do peixe do Rio Cuiabá e dos córregos afluentes desse rio. Na Divisão Territorial do Estado de Mato Grosso, de 31 de dezembro de 1936, o povoado de nobres aparece como distrito do município de Rosário Oeste. Além dos pioneiros ja ditos, outros nomes que ajudaram a fazer a história nobrense foram: José Rondon, Antônio Ferreira Lemes, Tomé da Silva Campos, José Elias de Arruda, Joaquim de Arruda, Felismino José Santana, Silvestre da Silva Nonato, Matutina da Silva Campos, Honorata de Campos, Justino de Paiva Coimbra, José Leite da Rocha, além de tantos outros.

Chamam a atenção os pontos turísticos como a Lagoa Azul, Cachoeira do Tombador, entre outros. Sua principal fonte econômica é o cimento e o calcário, além das grandes plantações de grãos. É em Nobres que se situa a única cimenteira do estado de Mato Grosso, a Votorantim Cimentos Brasil Ltda., a qual está em operação desde 1992.

Fonte: Mato Grosso e seus Municípios/nobres de João Carlos Vicente Ferreira
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LAGARTO (SERGIPE) - GEOGRAFIA, HISTÓRIA E CULTURA DE LAGARTO - SE


Lagarto é um município brasileiro do estado de Sergipe. Está localizado na região centro-sul do Estado, tendo a maior população do interior, e a terceira maior do Estado de Sergipe.

Geografia

Unidade federativa: Sergipe
Mesorregião: Agreste Sergipano
Microrregião: Agreste de Lagarto
Municípios limítrofes: Simão Dias, Riachão do Dantas, Boquim, Salgado, Itaporanga d'Ajuda e Campo do Brito, São Domingos, Macambira e Pedra Mole
Distância até a capital: 75 km

Características geográficas
Área: 969,226 km²
População: 96.620 hab. IBGE/2012
Densidade: 97,86 hab./km²
Altitude: 183 m
Clima: Semi-árido
Fuso horário: UTC−3
Fundação: 1698
Gentílico: lagartense
Lema Cidade: Ternura

Localiza-se a uma latitude 10º55'02" sul e a uma longitude 37º39'00" oeste, estando a uma altitude de 183 metros. Possui uma área de 1.036 Km² [6] e está situado na microrregião agreste de Lagarto. A hidrografia do município é composta pelos rios Vaza-Barris, Piauí, Jacaré, Piauitinga de Cima, Machado e Caiça, pelos riachos Oiti, Pombos, Flexas e Urubutinga. No seu solo, há riquezas minerais exploradas e inexploradas: argila, calcário, mármore, enxofre, e pedras de revestimento. Sua área de preservação são as piscinas do povoado Brejo, as - fontes naturais -, o Balneário Bica (fonte natural no perímetro urbano).

Hoje, há mais de 100 povoados que compõem o município. Os principais são Colônia Treze, Açuzinho, Açu, Caraíbas, Brasília, Brejo, Jenipapo, Gameleiro, Urubutinga, Araçás, Estancinha,Urubu Grande, Boa Vista do Urubu, Coqueiro, Boieiro, Mariquita, Tapera dos Modestos, Rio Fundo, Quilombo, Telha, Pururuca, Santo Antônio, Taperinha, Itaperinha, Tanque, Curralinho, Campo do Crioulo, Gavião, Oiteiros, Brejo, Moita Redonda, Fazenda Grande, Tapera do Saco, Sobrado, Pé da Serra do Qui, Luís Freire, Mangabeira, Rio das Vacas, Olhos d'Água,Pindoba, Barro Vermelho,Limoeiro, Fundão, etc.

Demografia
A população de Lagarto é mista, com predominância de ascendência portuguesa. Segundo o censo do IBGE em 2010, sua população é de 94.852 habitantes. Mantendo o percentual de crescimento em comparação com o resultado do Censo 2010, com a estimativa populacional do IBGE de 2009, estima-se que no ano de 2012 a população alcance 100.000 habitantes.

Conforme o censo 2010 mostra, que 48,46% da população reside na zona rural, com 45.963 habitantes; já a zona urbana tem 51,54%, com 48.889 habitantes. A população masculina é de 46.498 (49,02%), e a feminina é de 48.354 (50,98%). Possui 33.532 domicílios.

Administradores

* Sebastião D'Ávila Garcez (1897-1902)
* José Cirilo de Cerqueira (1902-1910)
* Gonçalo Rodrigues da Costa (1911-1912)
* Felipe Jaime Santiago (1912-1913)
* Antônio Oliva (1914-1917)
* Joaquim da Silveira Dantas (1918-1921)
* Acrísio D'Ávila Garcez (1922-1925)
* Porfírio Martins de Menezes (1926-1930)
* Rosendo de Oliveira Machado (1931-1934)
* Artur Gomes (interventor) (1935-1938)
* Armando Feitosa Horta (interventor) (1939-1942)
* José Marcelino Prata (interventor) (1943-1946)
* José da Silveira Lins (eleito em 1946, governou pouco tempo, sendo substituído por interventores)
* Aldemar Francisco Carvalho (interventor) (1947-1949)
* Manoel Emílio de Carvalho (interventor) (1947-1949)
* Alfredo Batista Prata (1950-1954)
* Dionísio de Araújo Machado (1955-1958)
* Antônio Martins de Menezes (1959-1962)
* Rosendo Ribeiro Filho (Ribeirinho) (1963-1966)
* Dionísio de Araújo Machado (1967-1970)
* José Ribeiro de Souza (Zé Coletor) (1971-1972)
* João Almeida Rocha (Dr. João) (1973-1976)
* José Vieira Filho (1979-1981)
* Artur de Oliveira Reis(Artur do Gavião) (1982-1988)
* José Rodrigues dos Santos (Zezé Rocha) (1989-1992)
* José Raymundo Ribeiro (Cabo Zé) (1993-1996)
* Jerônimo de Oliveira Reis (1997-2002)
* José Rodrigues dos Santos (Zezé Rocha) (2002-2008)
* José Valmir Monteiro (2009-2012)

Bole-Bole x Saramandaia
Em Lagarto existe uma briga histórica entre esses dois grupos políticos, inspirada na novela da Rede Globo Saramandaia, uma cidade pequena onde havia dois grupos políticos, onde a questão maior era mudar o nome da cidade de Bole-Bole para Saramandaia. Em Lagarto no início as principais lideranças eram Dionízio Machado e Artur de Oliveira Reis (Artur do Gavião) pelo SARAMANDAIA e Rosendo Ribeiro Filho (Ribeirinho) pelo BOLE-BOLE, mas devido a idade avançada dos dois caçiques, os dois gupos agora estão sendo liderados por: Saramandaia - Jerônimo Reis/Lila Fraga; Bole-Bole - José Raimundo Ribeiro (Cabo Zé)/Luíza Ribeiro. Esses grupos vem se alternando no poder desde os anos 80. Atualmente a Prefeitura de Lagarto está sendo comandada por um "Bole-bole" - Valmir Monteiro.

Principais lideranças desses dois históricos grupos:
* Saramandaia: Dionízio Machado (ex-prefeito, ex-governador e ex-vice-governador) Artur Reis (ex-deputado estadual e ex-prefeito),Zezé Rocha (ex-prefeito), Jerônimo Reis (ex-deputado estadual, ex-prefeito, ex-deputado federal).

* Bole-Bole: Ribeirinho (ex-prefeito e ex-Deputado estadual), Cabo Zé (ex-prefeito e ex-deputado estadual).

* Indeterminado: Prefeito Valmir Monteiro

* QUEBRA DA FALSA POLARIZAÇÃO DOS GRUPOS BOLE-BOLE E SARAMANDAIA

* PSOL APRESENTA A NOVA ALTERNATIVA PARA SOCIEDADE LAGARTENSE, OPOSIÇÃO DE VERDADE.

Precisamente no dia 20 do mês de junho do ano de 2009, foi iniciado o primeiro contato do agrupamento do Líder Politico: Marcélio Oliveira, com o Partido Socialismo e Liberdade ( PSOL 50 ), tendo como integrantes deste agrupamentos os senhores(as)Marcélio de Oliveira, José Domingos ( china ),Ademir Enrique, George Ferreira, Roque Bonfim, Josemir da Fonseca ( filho do finado Zé bigodinho, Valdenice de Jesus, Ângela Maria, Ana Cristina Reis, Valdeir, Daniele Cristina e etc, totalizando 16 novos membros do PSOL, sendo que já existia filiados ao PSOL em lagarto, porém não deram segmento as atividades do partido. Já nas eleições de 2010, O diretório do PSOL em Lagarto\se,tendo como presidente o senhor Marcélio Oliveira, apresenta a sociedade lagartense e sergipana, os candidatos a eleição de 2010, os senhores: Roque Bonfim Para Vice- governador junto a professora Avilete (50), Josemir do finado zé bigodinho para 1ºsuplente senado (500), Marcélio Oliveira Para Deputado Federal (5050), China para deputado estadual (50123). Após a passagem do pleito de 2010, os integrantes Ademir Enrique e Jose domingos deixam a partido, china por situações de intrigas como filiados da capital e por infidelidade partidária, Ademir Enrique foi excluso do partido por infidelidade partidária, posta em votação no diretório municipal de Lagarto\Se, votação unanime pedindo a expulsão do mesmo, com as acusações de fazer campanha para o deputado federal André moura e joão das graças.

ATOS PÚBLICOS EM DEFESA DE INTRODUÇÃO DAS POLITICAS PUBLICAS NA SOCIEDADE DE FORMA DEMOCRÁTICA.

O PSOL já foi as ruas de lagarto em ato publico para defender acessibilidade para os portadores de deficiências no dia 16\02\2011, em defesa de professores na sala de aula no mês de abril de 2011, em defesa da saúde publica exigindo maior o numero de profissionais na areá para o hospital regional no mês de julho, em defesa de pavimentação e drenagem nos bairros perifericos de lagarto varrendo a calçada da prefeitura em ato de protesto com o descaso com a periferia, no mês de novembro 2011, ato contra o governador Marcelo deda (PT)em sua visita a lagarto, exigindo que o governador não sancione a lei que acaba com a cereira do magistério, e solicitando médicos e segurança para o município. Já agora em 2012 o PSOL já sinaliza o nome de Marcélio oliveira como Pré-candidato a prefeito de Lagarto, sem nenhuma coligação, trazendo consigo a grande numero de pré-candidatos a vereadores e vereadoras.

Histórico
Depois de São Cristóvão e Itabaiana, o município de Lagarto, a 78 quilômetros de Aracaju, é a vila mais antiga de Sergipe. Se a colonização européia chegou naquelas terras por volta de 1595, então acredita-se que o contato com os índios já vinha acontecendo desde 1540.

Existem relatos históricos dando conta que os religiosos encontram uma aldeia de índios Kiriris na confluência dos rios Piauí e Jacaré, que tinham o comando do cacique Surubi. Por volta de 1575, os jesuítas levantaram uma capelinha com o nome de São Tomé, o Apóstolo, e depois uma escola para os curumins.

Naquela região os religiosos ainda teriam levantado mais duas capelas: a de Santo Antônio e a de São Pedro e São Paulo. Entre os jesuítas estavam Gaspar Lourenço e João Solônio. Na aldeia de São Tomé já moravam mais de dois mil índios. Mas o sanguinário governador Luiz de Brito chega de surpresa na aldeia e extermina boa parte dos índios.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Lagarto, em 1703. Elevado à categoria de vila com a denominação Lagarto, em 1698 outras fontes em 1730. Elevado à condição de cidade com a denominação de Lagarto, pela lei provincial nº 1140, de 20-04-1880. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Economia
Em Lagarto, as atividades econômicas estão expressivamente pautadas nos produtos agrícolas, com destaque no cultivo de Tabaco e plantas cítricas. Na criação têm-se os rebanhos bovinos, eqüinos, ovinos, suínos; e os galináceos. A industrialização do Tabaco movimenta a economia do município em que mais da metade de sua produção é exportada para outros estados. Destaca-se ainda neste setor as indústrias de embalagens, concessionárias de veículos, fábricas de móveis, fábricas de velas, indústrias de produtos químicos e indústrias do gênero alimentício. A cidade também se destaca no plantio da Mandioca, por este motivo é realizado no mês de junho o Festival da Mandioca que atrai dezenas de milhares de pessoas para a cidade no período festivo.

Há no comércio local, aproximadamente 500 lojas de artigos diversos, duas lojas do Gbarbosa, sendo um Hipermercado, e também um Supermercado do grupo Wal-Mart, tendo como bandeira o Todo Dia. Há diversas revendedoras de carro de passeio e máquinas agrícolas, bem como de peças.

Dispõe de 6 agências bancárias, dos seguintes bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banese, Bradesco e Itaú.

No artesanato têm-se trabalhos em crochê, bordados em ponto-de-cruz e fabricação de vassouras de palha.

Afora essas atividades, há ainda uma feira livre. É uma das maiores do Estado de Sergipe e acontece toda segunda-feira, desde a madrugada até o entardecer. Todo o entorno da Praça Rosendo Ribeiro Filho é ocupado pela feira, que está subdividida em setores: frutas, verduras, carne, farinha, trocas, madeiras, roupas.

Há grandes empreendedores no Município, em que suas empresas geram milhares de empregos diretos e indiretos, e atua em vários setores da economia, da indústria à construção, do comércio à educação superior.

Está em construção um Shopping,  idealizado pelo empresário Zezé Rocha, o empreendimento deverá gerar cerca de 2.700 empregos diretos e indiretos. A área de construção será de mais de 45mil m² e o investimento em torno de R$ 80 milhões. O local escolhido para a localização do shopping foi estratégico, e ficará próximo ao Campus da UFS. O projeto prevê a instalação inicialmente de 145 lojas em dois pavimentos.

Educação
As escolas de Lagarto incentivam muito a cultura e todo ano a Secretaria Municipal de Educação e Cultura organizam o tradicional Desfile Cívico-Militar de Lagarto, onde participam escolas da Rede Pública e Particular. As escolas que se destacam são: Públicas – Colégio Municipal Frei Cristóvão de Santo Hilário, Colégio Municipal Zezé Rocha, Colégio Estadual Professor Abelardo Romero Dantas (Polivalente), Escola Municipal Adelina Maria de Santana Souza, Colégio Estadual Silvio Romero (O mais antigo da cidade)Escola Estadual Dom Mário Rino Sivieri, Instituto Federal de Sergipe (Antiga UNED). Particulares – Colégio Nossa Senhora da Piedade (Colégio das Freiras), Colégio Cenecista Laudelino Freire, Grêmio Escolar Pequeno Príncipe, Fundação José Augusto Vieira, Colégio Mundial.

Instituições de ensino superior: Faculdade José Augusto Vieira, Universidade Vale do Acaraú, Universidade Tiradentes (EAD), Instituto Federal de Sergipe e o Campus Avançado da Saúde da Universidade Federal de Sergipe.

São características das escolas realizarem eventos e desfiles paralelos em diferentes épocas do ano: Carroceatas, Apresentações de Ballet, Projetos Pedagógicos, Palestras, entre outros.

Em 2008 a cidade de Lagarto recebeu o Prêmio EDUCAÇÃO NOTA 10, do Instituto Ayrton Senna, devido ao seu importante trabalho na educação, tanto na rede pública quanto particular.

Saúde
A cidade conta atualmente com o Hospital Regional de Lagarto que atende parte da população da região Centro-Sul do estado e o Hospital Nossa Senhora da Conceição. A cidade também possui duas Clínicas de Saúde da Família e outros centros de saúde, onde se destacam: Centro de Saúde Maria do Carmo Nascimento Alves, Centro de Diagnóstico Leandro Maciel - Posto do Leite, Centro Especializado Monsenhor Daltro, Unidade de Saúde do Povoado Brasília, Unidade de Saúde do Povoado Jenipapo, Unidade de Saúde da Colônia Treze.

Cultura e lazer

Folclore
Muitos grupos folclóricos fazem parte da cultura da cidade. Com o passar do tempo, muitos acabaram sendo esquecidos pela população local, entretanto, alguns continuam sendo preservados, tais como:

Chegança - Grupo de dança que retrata a luta entre reis católicos e turcos, pela reconquista do trono português

Parafusos - Esse grupo retrata a fuga dos escravos para quilombos. Ao passarem pelas vilas, eles roubavam anáguas de linho com babados das senhorinhas. Depois de serem libertados, desfilavam pelas ruas da cidade com as vestes. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o termo "Parafusos" foi criado pelo Padre Salomão Saraiva, que ao ver da igreja os escravos com saias exclamou que pareciam parafusos dançando. A expressão pegou e durante muitos anos, o desfile dos parafusos fazia parte do calendário folclórico da cidade.

Taieiras - Grupos de moças com vestes orientais que dançam em torno de um mastro enfeitado, ao som de música de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.

Cangaceiros - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que relembram os atos de Lampião, visitando lojas e casas e pedindo comida e bebida, sob ameaça de agressão se não forem atendidos.

Zabumba - Grupo de homens que saem tocando instrumentos rúticos de percussão para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestações populares em troca de gorjetas, comida e bebida.

Quadrilhas - Grupo de rapazes, moças e até crianças que dançam músicas juninas sob o toque da sanfona. São apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.

Silibrina - É uma comemoração antecipada da festa junina. Para alguns é até uma brincadeira eletrizante comemorando a chegada das festas juninas. É comemorada a mais de 80 anos e é organizada pelos fogueteiros :Zé Canuto, Dedé fogueteiro, Canuto filho, Sr. Defino , Hamilton Prata e Domingos da Colônia 13.

A silibrina é acompanhada pela banda de pífano e zabumbas do saudoso Zé Terreno e regada com muita cachaça.

Religião
No campo religioso, a Igreja Católica Apostólica Romana possui o maior rebanho de fiéis da cidade, sendo composta por 4 Paróquias: Nossa Senhora da Piedade(Centro), Santa Luzia (Pov. Colônia 13), Nossa Senhora das Graças (Pov. Genipapo) e Nossa Senhora de Fátima(Bairro Loiola) e por uma Quase Paróquia: Santa Luzia (Bairro Boa Vista). A cidade de Lagarto faz parte da Diocese de Estância, a imagem da Padroeira é coroada canonicamente por ordem do Papa João Paulo II, havendo no Brasil apenas outras três coroadas de tal forma. A Paróquia Nossa Senhora da Piedade vem se destacando pelas inúmeras vocações sacerdotais, sendo terra natal de dois bispos Dom Dulcênio Fontes de Matos e Dom Frei João da Costa, cerca de 20 sacerdotes e 4 seminaristas. Destaca-se a presença de três ordens Religiosas na cidade: Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho e Pias Mestras Rosa Venerini, que atuam no campo da educação e as Religiosas Irmãs Camilianas que atuam no campo da saúde. Os eventos religiosos como as Vias Sacras, Novenas, Cristo Vive, Novenário de Nossa Senhora da Piedade. Bem como o Congresso da Catedral Batista, Projeto Jonas e o Lagospel Music, ambos organizados por Igrejas Cristãs Protestantes. Também merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista, Presbiteriana,Igreja do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus. Além das religiões evangélicas também atuam no município a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e também tem as Testemunhas de Jeová que realizam o trabalho de visitar os lares das pessoas pregando o Reino de Deus.

Turismo
No município de Lagarto, há importantes pontos turísticos: Barragem Dionízio de Araújo Machado, Praça Dr. Filomeno Hora, Pedra da Arara, Cachoeira do Saboeiro, Fazenda Bonfim (Rio do Cristo), Fazenda Boa Vista da Cajazeira (por seu imponente casarão do século XIX em estilo colonial), Rios locais e o Santuário Mariano de Nossa Senhora da Piedade (onde existe uma imagem de La Pietá, que igual só há na Espanha, coroada com autorização de Sua Santidade o Papa João Paulo II). Há também festas anuais de renome estadual e nacional, são elas: LaGospel Music, Lagarto Folia, Silibrina(uma das mais tradicionais do Nordeste, com mais de 80 anos de tradição), Festival da Mandioca, Vaquejada de Lagarto, Exposição Estadual de Animais, Desfile Cívico-Militar, Festa da Padroeira, Forroreta, Madereta.

O turista, além de apreciar a beleza local, pode saborear deliciosos pratos da cozinha regional: arroz de galinha, sopa de mocotó, mugunzá, arroz doce, vatapá, maniçoba, caruru, beijú de tapioca, pé-de-moleque, malcasado, etc.
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