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VIRMOND: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VIRMOND - PARANÁ

Virmond é um município do estado do Paraná. Sua população estimada em 2012 era de 4.487 habitantes.

Etimologia
Virmond Sobrenome. Forma afrancesada do germânico “Wemund” ou “Warmund”, significando proteção ou protetor. Ou do francês de origem geográfica “Vermond”, monte verde. (RFMG).

Origem Histórica
Em 1920 o Cônsul polonês Casemiro Gotuchowski adquiriu a Fazenda Amola Faca, seu objetivo era juntar famílias de imigrantes poloneses dispersas pelo Estado e Brasil afora. A iniciativa foi coroada de êxito, justificando plenamente o fato da maioria da população atual de Virmond ser de origem eslava. Fixaram-se na região do Amola Faca, além de poloneses, também imigrantes ucranianos e alemães. Trazidos pela propaganda, vieram as famílias Mierzva, Jasinski, Frederick, Lisovski, Rabel e outras. A primeira escola surgiu em 1924 e a primeira igreja em 1928, período em que chegou à localidade o padre Paulo Schnneider, juntamente com irmãs carmelitas. O processo que antecedeu a emancipação política de Virmond teve participação de uma associação criada por ilustres cidadãos, a saber: Nelson Segundo, Joersio Carlos de Vargas, Cláudio Benderowicz, Aldino Milani, Valdecir Milani, Salete de Vargas, Edvino Cherpinski, Antônio Szczerba, Pe. Renato Gotti, Casemiro Dombrovski, Joel de Lima Lentch, Osmar Luíz Palinski e Afonso Timm. Pela Lei n.º 02, de 10 de outubro de 1947, foi criado o Distrito Administrativo de Virmond. Em 17 de maio de 1990, através da Lei Estadual n.º 9.250, foi criado o município, com território desmembrado de Laranjeiras do Sul. A instalação oficial ocorreu no dia 1º de janeiro de 1993. O coronel Frederico Guilherme Virmond, que deu nome ao atual município, chegou em Guarapuava no ano de 1852, vindo da cidade do Rio de Janeiro, onde nascera. Enfrentou as dificuldades iniciais, inerentes aos padrões da época e fundou a Fazenda Amola Faca, de onde se originaram os fundamentos históricos do município de Virmond.

Estas foram as primeiras pessoas a comprar terra na Colônia de Amola Faca:

1 - Władysław Radecki, 2 - Piotr Walicki, 3 - Józef Jasiński, 4 - Władysław Jasiński, 5 - Walenty Jasiński, 6 - Franciszek Mierzwa, 7 - Walenty Mierzwa, 8 - Józef Warchoł, 9 - Jakób Szichta, 10 - Macin Belinowski, 11 - Józef Telasko, 12 - Józef Grzeszczyszyn, 13 - Józef Wasiak, 14 - Katarzyna Chmielowska, 15 – Dr. J. Czaki, 16 - Walenty Jasiński, 17 - Jan Jasiński, 18 - Szczepan Jagas, 19 - Michał Lisowski, 20 - Adam Wasiak, 21 - Adam Fidryszewski, 22 - Walenty Mierzwa, 23 - Franciszek Wojdyła, 24 - Paweł Leniewicz, 25 - Andrej Fidryszewski, 26 - Franciszek Kochanowski, 27 - Józef Miński, 28 - Sylwester Wojdyła, 29 - Franciszek Karmański, 30 - Władysław Karmański, 31 - K. Kasan, 32 - Aleksander Rabel, 33 - Bernard Gurkowski, 34 - J. Półchołopek, 35 - J. Michałowicz, 36 - Wawrzyniec Michałowicz, 37 - Jan Cirruścinski, 38 - Kazimierz Kochanowski, 39 - Stanisław Dąbrowski, 40 - Aleksander Malinowski, 41 - A. Paliński, 42 - Paweł Paliński, 43 - Michał Radłowski, 44 - J. Rolak, 45 - Stefan Chociaj, 46 - Stanisław Zawadzki, 47 - Michał Zimbros, 48 - Jan Wojciechowski, 49 - Adam Frydrych, 50 - Józef Grad, 51 - Józef Kłaczek, 52 - Klara Rolakowa, 53 - Dr. Arystydes Queiroz, 54 - A. Frydrych, 55 - Paweł Pietrzek, 56 - Jan Pilarski, 57 - Aleksander Radecki, 58 - Henryk Radecki, 59 - Dr. J. Czaki e A. Kawecki, 60 - Celuśniak, 61 - A. Łukasiewicz, 62 - M. Józwiak, 63 - W Buszkiewicz, 64 - Józef Pietrzak, 65 - Marcin Krakowski.
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VITORINO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VITORINO - PARANÁ

Vitorino é um do estado do Paraná. Sua população estimada em 2012 era de 6.931 habitantes.

Etimologia
Vitorino Nome pessoal masculino. Origina-se do latim “Vitruviu” e segundo o dicionarista João H. M. Drumond, em Dicionário de Nomes Próprios, significa vidro.

Origem Histórica
O Município de Vitorino teve como origem um entreposto que ficava no caminho percorrido pelas tropas de burro, transportando mercadorias entre Barracão e Clevelândia, no período de 1920 a 1925.

As primeiras famílias de origem italiana e alemã, começaram a chegar entre os anos de 1935 e 1940, vindos dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Vinham especialmente atraídas pela fertilidade das terras e facilidade de aquisição e fixação. Outro fator significativo na economia regional foi o ciclo da madeira, pois a fartura dos pinheirais traduzia-se em lucro certo e trabalho garantido. Em 1944 foi instalada a primeira indústria madeireira na localidade; a partir daí começaram a ser vendidas as terras que circundavam a localidade e que pertenciam ao advogado Marins Alves de Camargo. Os primeiros comerciantes de Vitorino foram Sudário Miranda, Bernardino Pereira e Santo Fracaro. Pela Lei n.º 631, de 27 de janeiro de 1951, o povoado de Vitorino passou à categoria de Distrito Administrativo. Em 25 de julho de 1960, através da Lei Estadual n.º 4.245, foi criado o município de Vitorino, com território desmembrado de Clevelândia. A instalação oficial deu-se no dia 29 de novembro de 1961. O nome da cidade é de origem geográfica, em homenagem ao Rio Vitorino, que banha o município, e faz referência ao cacique caingangue Vitorino Condá. Vitorino Condá foi o principal chefe dos índios que se fixaram nos Campos de Palmas. Era chamado de ‘pai-bang’ e foi grande colaborador dos desbravadores da região, juntamente com o cacique Viri. Os fazendeiros apoiavam-se nessas lideranças, para se protegerem de índios que não admitiam a tomada de posse de suas terras pelo homem branco. Vitorino Condá era um homem de bom caráter, honesto e ordeiro. Foi devidamente usado.

Geografia
População (2012)
Urbana : 6.981 hab.
Rural : 2.528 hab.
Total : 6.509 hab.

Taxa Anual de Crescimento
Urbana : 2,48%
Rural : -2,23%

Distâncias
da Capital : 453 km
do Porto de Paranaguá: 544 km
do Aeroporto mais próximo: 12 km (Pato Branco)

Área : 306,238 km2
Altitude : 756 metros
Latitude : 26° 15' 55'' Sul
Longitude : 52

Clima
Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, verões frescos (temperatura média inferior a 22° C), invernos com ocorrências de geadas severas e frequentes (temperatura média inferior a 18° C), não apresentando estação seca.

Datas Festivas e Eventos
Data de Aniversário: 29 de novembro
Padroeiro: Senhor Bom Jesus da Coluna - 06 de agosto
Emancipação Política: 29 de novembro
Datas Festivas:
Festa do Padroeiro - agosto
Festival Vitorinense de Interpretação da Canção - FEVIO

Feriados Municipais:
Dia do Padroeiro - 06 de agosto
Aniversário do Município - 29 de novembro
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ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA

 Fotos: © Luciano Mende
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ÁGUA BOA: CIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO



Água Boa é um município do Estado de Mato Grosso, como sede de mesmo nome, situada às margens da BR 158, à 730 Km de Cuiabá-MT. Seu território, inicialmente, pertenceu aos índios Marajepéi e Isuvá atualmente extintos. A partir de 1957 iniciou-se a sua ocupação, que ocorreu com a chegada de várias famílias do Rio Grande do Sul.

Água Boa é hoje conhecida em todos os continentes por sediar o maior Leilão da Gado do Mundo. O Megaleilão tem atraído diversos investidores para o município e contribuído efetivamente para o seu franco crescimento.

História
A região onde está assentado o município de Água Boa foi território de nações indígenas hoje desaparecidas, como os Tsuvá e Marajepéi. Na década de 1940, a Expedição Roncador-Xingu chegou ao território e, junto com as Forças Armadas, procurava um lugar mais seguro para, em caso de necessidade, transferir a capital da República do litoral para o interior.

A colonização da região consolidou-se a partir de 1958. A primeira fazenda foi implantada pelo pioneiro gaúcho Paulo Jacob Thomaz, incentivando e impulsionando a vinda de outras famílias do Rio Grande do Sul, ficando a comunidade conhecida como Vau dos Gaúchos.

Na década de 1970, a região recebeu novos colonos e passou a ser um dos marcos do desenvolvimento agrícola do Estado de Mato Grosso. Diversos órgão do Governo federal, como a Sudam e a Sudeco, estimularam o agronegócio no cerrado por meio de projetos específicos, casos do Proterra e Polocentro.

O núcleo de Água Boa foi fundado em 09 de julho de 1976, dia em que é comemorado o aniversário do município. Porém a criação do município ocorreu em 26 de dezembro de 1979, através da Lei Estadual n° 4.166 daquele mesmo ano.

Geografia
Água Boa se consolida como uma das mais promissoras cidades de Mato Grosso e um dos melhores locais para investimentos, principalmente no agronegócio.

O clima de Água Boa é agradável e o solo é rico e propício tanto para a agricultura como para a pecuária, tendo atraído diversos produtores e empresários para o município.

Turismo
A cidade dispõe de uma boa estrutura hoteleira, com hotéis, pousadas e bons restaurantes, proporcionando uma excelente estadia aos seus visitantes. Para quem pretende conhecer Água Boa, sua belezas naturais, as possibilidades de grandes negócios haverá uma calorosa acolhida.

Relevo
O Relevo do município de Água Boa é constituído por uma formação de planalto denominada Serra do Roncador, pela planície denominada Depressão do Araguaia e por planícies da bacia do Xingu. O Relevo predominante plano e suavemente ondulado, ocorrendo em menor escala.

Hidrografia
Por está localizado sobre a Serra do Roncador, o município de Água Boa está situado no divisor de águas das bacias do rio Araguaia e Xingu, sendo a primeira responsável pela drenagem da porção leste e a segunda da parte centro-oeste.

Área: 7.582 Km2
Distância da Capital (Cuiabá): 730 Km
População: 20.562 hab.
Gentílico: água-boense
Clima: Tropical
Altitude: 430 metros em relação ao nível do mar
Bioma: Cerrado

Economia
A base da economia do município de Água Boa é composta principalmente pela pecuária de corte e pela agricultura (arroz, soja e milho).

Indústria: Várias indústrias se instalaram em Água Boa como as indústrias de ração Nutrab, Novanis e Du Val. Cerâmica Casa Nova. Confecções Marky, Novo Espaço RB e Adrivanes. Indústrias de calcário Serra Durada, Roncador e Vanguarda. Metalúrgicas Açolamb, Cesar e Meço. Indústria de beneficiamento Palmitos Luana. Indústrias moveleiras Fachinello, Yucumã, personalizados e Madereira Mendel.

Calendário de Eventos Anuais
Fevereiro: Carnaval de Rua
Abril: Megaleilão
Maio: Jogos Escolares
Junho: Festa Junina todos os sábados
Julho: 09/07 - Aniversário do município e Expovale
Outubro: 12/10 – Festa da Santa Padroeira: Nossa Senhora Aparecida
Dezembro: Reveillon
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MINEIROS - GO, GEOGRAFÍA E HISTÓRIA DE MINEIROS CIDADE DO ESTADO DE GOIÁS


A cidade de Mineiros localizada no sudoeste do estado de Goiás. Sua população, segundo estimativa do IBGE, em 2012 é de 54.738 habitantes. Localizado no sudoeste de Goiás a 420 km de Goiânia-GO, 500 km de Cuiabá-MT e 550 km de Campo Grande-MS e 650 km de Brasília-DF, Mineiros apresenta alto índice de crescimento e mantém posição de destaque na região. Em seu municipio se encontra o Parque Nacional das Emas. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, o número de eleitores no município totaliza-se em 35.952.

Sua área é de 8.896,304 km², o que faz do município um dos maiores de Goiás em questão de território, representando 2.6159% da área do estado, 0.5558% da área do Centro-Oeste brasileiro e 0.1047% de todo o território do país.

Geograficamente situado em uma das maiores altitudes brasileiras, com variação de 700 a 1100m, na Serra dos Caiapós, no município brotam inúmeras nascentes d´água, algumas subterrâneas, como o aqüífero Guarani, formando vários rios, dentre eles o Rio Araguaia, Rio Verde, Formoso e Jacuba.

História de Mineiros
Segundo pesquisas do mestre Martiniano J. Silva, expedições provenientes da região do Triângulo Mineiro de Minas Gerais começaram a desbravar a região conhecida como Sudoeste Goiano, influenciados pelo romance "Inocência", de Visconde de Taunay, que narrava uma aventura nessa região. A partir daí, famílias de fazendeiros começaram a instalar-se na região onde hoje existe a Vila do Cedro. Com o crescimento do povoado, ergueu-se a primeira igreja, que hoje é a Matriz do Divino Espírito Santo. As famílias se instalaram próximas ao Córrego Moita Redonda, hoje conhecido por Córrego Mineiros.

Através da lei nº 257 de 24 de maio de 1905, Mineiros foi elevado à condição de povoado. Em 31 de Outubro de 1938, ocorreu a emancipação da localidade, dando origem ao município de Mineiros. Em 14 de novembro de 1963 o distrito de Córrego da Porteira foi emancipado, tornando-se o município de Portelândia, que está completamente rodeado pelo municipio de Mineiros.

Na década de 1970, em um acidente de avião faleceram dois políticos naturais de Mineiros: o deputado José Alves de Assis e o ex-prefeito Antônio Carlos Paniago. Desde então, escolas, praças e avenidas receberam o nome de ambos.

Na década de 2000 a cidade teve destaque no cenário esportivo pelo desepmenho de seu time de futebol, o Mineiros Esporte Clube, que chegou ao 3º lugar no Campeonato Goiano de Futebol de 2005, grarantindo-lhe a participou da Copa do Brasil de 2006. Na competição nacional a equipe chegou à segunda fase, onde enfrentou o Clube Atlético Mineiro, da 1ª divisão nacional, vencendo por 3 a 2 na primeira partida (em casa, no Estádio Odilon Flores), mas perdendo a partida de volta, no Estádio Mineirão, por 3 a 1.


Turismo em Mineiros
No município existem cerca de 120 cachoeiras catalogadas. Pode-se destacar a Cachoeira da Pinguela, do Sucuri e a dos Dois Saltos. Existe também um conjunto de serras, cortadas pelos rios Formiguinha, Diamantino e Matrinchã. Mineiros possui uma rica variedade de fauna, flora, piscinas naturais, grutas e abrigos, destacando-se o morro da Pedra Aparada e o Parque Nacional das Emas.

Outro lugar de grande atrativo é a comunidade do Cedro, onde se mantêm tradições do povo negro. Ali existe um laboratório de plantas medicinais do cerrado. Também se desta a região dos Três Pilões, por sua água sulfurosa e barro medicinal (lama negra).

Educação em Mineiros
Mineiros conta com Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES), primeiro Centro Universitário Municipal do Interior de Goiás e com a Faculdade Mineirense (FAMA), instalada no prédio do antigo Instituto Presbiteriano Rev. Eudóxio Mendes (IPREM), da Igreja Presbiteriana de Mineiros.

Há também um campus da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e outro da Universidade Federal de Goiás (UFG), além de uma extensão da Universidade Norte do Paraná, em funcionamento no Educandário Nascentes do Araguaia (ENA), e de alguns cursos superiores do COC oferecidos no Colégio Ágape. Estes últimos como cursos à distância.

No ensino básico (fundamental e médio) Mineiros conta com várias escolas, sendo as mais conhecidas o Colégio Estadual Deputado José Alves de Assis - CEDJAA(no centro da Cidade) e o Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves, ambas com ensino fundamental (2º fase - 6º ano ao 9º ano) e médio (1º ao 3º ano) Também conta com duas escolas particulares de excelente qualidade, o Colégio Agape e o Educandário Nascentes do Araguaia (ENA) que atendem desde a educação infantil ao Ensino Superior.

Sites de Mineiros
Prefeitura Municipal
TOPMineiros (Revista eletrônica)
UNIFIMES (Centro Universitário de Mineiros)
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HISTÓRIA DE AQUIDABÃ - SERGIPE

História de Aquidabã
O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.

Depois que conquistou Sergipe em 1590, Cristóvão de Barros organizou a administração da nova Capitania, doa em sesmaria as terras do Norte para o seu filho Antônio Cardoso de Barros, esse território ia do Rio Sergipe ao Rio São Francisco.

No princípio do século XIX, na região onde hoje se encontra a sede do município, parentes de Antônio Cardoso de Barros implantaram uma fazenda de gado, algumas casas e também um cemitério, este cemitério situava-se bem próximo à estrada real que cortava o sertão indo até o Rio São Francisco, é bem provável que este cemitério servia para sepultar todas as pessoas que morriam na localidade e povoações próximas.

Sabe-se ainda que em frente ao cemitério existia uma frondosa árvore, onde o tronco servia para que senhores amarrassem escravos e mulatos desordeiros para os castigar. O referido cemitério localizava-se onde hoje está o centro comercial de Aquidabã, mais ou menos onde está localizada a praça de eventos.

O local ficou conhecido pelos que por ali passavam como Cemitério.

As instalações da fazenda de gado localizavam-se onde hoje está o Cemitério Paroquial e em frente a esta fazenda foi erguida uma Santa Cruz (capelinha) que depois fora ampliada, dando-se como padroeira Nossa Senhora Sant’Ana. Com isso a povoação passa a se chamar Sant’Ana do Cemitério.

Em 1857, o povoado achava-se desenvolvido ao ponto de contar com mais de 30 crianças em idade escolar, sendo criada a primeira Escola Pública de Ensino Primário, em sua sede pela Lei nº. 464 de 12 de março de 1857.

Já no ano de 1872, pela Resolução de nº. 93 de 11 de abril, a povoação deixava de ser eclesiasticamente dependente de Santo Antônio do Propriá e passava a ser elevada à categoria de Freguesia com o nome de Sant’Ana do Aquidaban.

Por que o nome Aquidabã?
De 1865 a 1870 o Brasil esteve em guerra com o país vizinho, Paraguai, foi um período de grande aflição para os brasileiros que acompanharam este triste episódio, pois de todos os cantos do país, homens foram recrutados para a guerra, e todos rezavam para que este conflito chegasse ao fim. A guerra terminou no dia 1º de março de 1870, quando o presidente do Paraguai Francisco Solano López foi morto por soldados brasileiros, neste momento o então presidente estava sentado à beira do Riacho Aquidaban. Com isso, os moradores da povoação de Sant’Ana do Cemitério, acharam por bem homenagear o Brasil colocando o nome Aquidaban a esta localidade, já que foi no riacho com esse nome que os brasileiros conquistaram a tão esperada “vitória”.

O nome do bairro Paraguai tem uma ligação também com essa guerra, pois segundo alguns, esse nome surgiu quando moradores da redondeza, ou melhor, do lugar onde se encontra o centro da cidade, que na época era conhecido como Malaca, despeitados com os primeiros moradores daquele bairro, diziam ironicamente que ali não era Brasil e sim o Paraguai. Era uma forma de hostilizá-los chamando o bairro pelo nome de “Nação Inimiga”. Graças a Deus que essa despeita acabou e hoje todos vivem na mais perfeita harmonia.

Aquidabã é uma palavra de origem indígena e significa “terra entre águas, rios, lagos, pantanal”.

Em 16 de abril de 1877, foi criada uma lei que regulamentava a feira, designando o dia e o local. A feira começava em frente à capela onde hoje está edificada a Matriz de Senhora Sant’Ana, e seguia em direção Sul, terminando mais ou menos onde funcionava o Cine-Teatro São José e o dia permanece até hoje, às segundas-feiras.

No dia 04 de abril de 1882, pela Lei nº. 1215 o distrito é elevado à categoria de Vila com a mesma denominação, seu território é desmembrado de Propriá e Capela, ou seja, Aquidabã consegue a tão sonhada emancipação e passa a ter o seu próprio governo, que na época era representado pela Câmara Municipal. Porém, por ocasião da Proclamação da República em 1889, a Câmara Municipal, não aderiu à mudança política da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção, nomeando um conselho composto pelos cidadãos: Antônio Inácio de Morais, Raimundo Ezequiel e Henrique Amaral Vieira dos Santos Maia.

Já no fim do século XIX, criou-se a Intendência – como era chamada a Prefeitura na época, tendo sido empossado Francisco Xavier Figueiredo como o 1º Administrador Municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe, ficando no poder até 1899.

Em 08 de outubro de 1935, no Governo Estadual de Eronides de Carvalho, Aquidabã deixa de ser Vila e passa à categoria de Cidade. Acelino José da Costa toma posse como o primeiro prefeito eleito de Aquidabã.

Os nascidos em Aquidabã são: aquidabãenses ou aquidabanenses.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.

Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
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