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GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE ALTO GARÇAS - MATO GROSSO


Área: 3 660,387 km²
População: 10 321 hab. Censo IBGE/2010
Densidade : 2,82 hab./km²
Altitude: 754 m

Alto Garças é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 16º56'38" sul e a uma longitude 53º31'41" oeste, estando a uma altitude de 754 metros. Sua população estimada em 2007 era de 9.445 habitantes. Possui uma área de 3672,22 km².

História
O município é de origem bastante recente, o desbravamento, propriamente dito de suas terras e a sua conseqüente formação populacional está intimamente ligada à atividade garimpeira, a qual começou a se desenvolver na região a parti de 1919, com a chegada dos primeiros aventureiros do garimpo, sedentos de valiosíssima pedra ali existente: o diamante.

Entretanto, o desenvolvimento do município, que no decorrer de sua história evolutiva passou pela denominação de São Vicente do Bonito, São Vicente e finalmente, Alto Garças, não se limitou apenas à extração mineral,mas baseou-se também no florescimento da agropecuária, que proporcionou um grande impulso à região e hoje graças ao cultivo da soja, do algodão, da brachiaria entre outros cultivos, o município encontra-se em pleno desenvolvimento.

Em 3 de Fevereiro de 1933, o município foi elevado à categoria de distrito, pertencente ao município de Santa Rita do Araguaia, durante este período, o seu progresso foi marcante, muito embora a sua duração tenha sido uma tanto efêmera, devido a um incidente ocorrido por questões de terras, fato este que provocou o êxodo de sua população e conseqüentemente, a estagnação de seu desenvolvimento. Desta forma, somente em 1953, Através da Lei nº 1660, no dia 10 de dezembro, que Alto Garças passou a figurar como município

Turismo
O município têm belas cachoeiras como a do São Vicente, a do ribeirão da Onça e a do Cafezinho. Todos os anos no período do carnaval há o Garçafolia, o carnaval da cidade. No dia 12 de outubro acontece na região do Arara uma festa tradicional em homenagem a Nossa Senhora de Aparecida. No município há também grandes fazendas que figuram como atrativos para a população e visitantes, como a Fazenda da Mata, Fazenda Joselena e a Casa de Pedra.

Prefeitos
  1.     Carlos de Almeida Couto (de 1 de Janeiro de 1954 a 1 de Janeiro de 1955)
  2.     Oscar Soares (de 1 de Janeiro de 1955 a 1 de Janeiro de 1959)
  3.     Sebastião Ontoni Carvalho Sobrinho (de 1 de Janeiro de 1959 a 1 de Janeiro de 1963)
  4.     Cezar Borges (de 1 de Janeiro de 1963 a 1 de Janeiro de 1967)
  5.     Sebastião Ontoni Carvalho Sobrinho (de 1 de Janeiro de 1967 a 1 de Fevereiro de 1970)
  6.     Adevaldo Rodrigues Martins (de 1 de Fevereiro de 1970 a 1 de Fevereiro de 1973)
  7.     Maria José de Oliveira (de 1 de Fevereiro de 1973 a 1 de Fevereiro de 1977)
  8.     Sebastião Pereira Martins (de 1 de Fevereiro de 1977 a 1 de Fevereiro de 1983)
  9.     Cezalpino Mendes Texeira (de 1 de Fevereiro de 1983 a 1 de Janeiro de 1989)
  10.     Isaías Tinoco Filho (de 1 de Janeiro de 1989 a 1 de Janeiro de 1993)
  11.     Cezalpino Mendes Texeira (de 1 de Janeiro de 1993 a 1 de Janeiro de 1997)
  12.     Roland Trentini (de 1 de Janeiro de 1997 a 1 de Janeiro de 2001)
  13.     Roland Trentini (de 1 de Janeiro de 2001 a 1 de Janeiro de 2005)
  14.     Cezalpino Mendes Texeira Junior (de 1 de Janeiro de 2005 a 1 de Janeiro de 2009)
  15.     Roland Trentini (eleito para o período de 1 de Janeiro de 2009 a 1 de Janeiro de 2013)

Alto-garcenses Ilustres
Vanessa da Mata, Cantora

Relevo
Planalto Taquari-Itiquira, Serra do Bonito

Formação Geológica
Coberturas não dobradas do Fanerozóico, sub-bacia ocidental da Bacia do Paraná

Bacia Hidrográfica
Grandes Bacias do Araguaia-Tocantins e a grande Bacia do Prata

Clima   
Tropical subsequente e úmido com 3 meses de seca de junho a agosto. Precipitação de 1.950mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura média anual de 22°C, sendo a máxima já registrada de 38º e a mínima de 0º.

 
Fotos: © Luciano Mende
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DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL DO BRASIL


Região Norte
É formada por 7 Estados, ocupando 45,25% da área do Brasil e possuindo 13.159.000 habitantes (1995 = 7,2% do Brasil). No período de 1980 a 91, a Região registrou a maior taxa de crescimento populacional (3,9%) do Brasil, sendo Roraima o Estado que teve a taxa mais alta de cres¬cimento populacional, aumentando de 79.159 para 262.200 habitantes.

Região Nordeste
É formada por 9 Estados (Fernando de Noronha foi anexado a PE), abrangendo 18,28% da área do Brasil. Nes¬sa região vivem 28,8% dos brasileiros. Constitui uma área de intenso êxodo populacional, fornecendo migrantes para as demais regiões. A região apresenta enormes disparida¬des econômicas e naturais entre suas diversas áreas. Dis¬tinguem-se as seguinte regiões geoeconômicas: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.

O maior problema do NE não é a seca, mas sim a desigualdade social apoiada no desequilíbrio da estrutura fundiária.

Região Centro-Oeste
É formada pelos Estados de MT, MS, GO e pelo DF. Abrange 18,86% da área do Brasil e é a região menos po¬pulosa, com 10.272.700 habitantes, isto é, 6,59% da popu¬lação nacional.

Caracteriza-se pelo domínio do clima tropical semi-¬úmido, de extensos chapadões e da vegetação do cerra¬do. Possui grande crescimento populacional e rápida e elevada urbanização. É a nova fronteira agrícola do país, onde uma agricultura mecanizada, com insumos moder¬nos, e o método da calagem estão transformando antigas áreas pecuaristas em exportadoras de soja.

Região Sudeste
É formada por 4 estados. É a mais populosa, mais povoada e urbanizada região brasileira. Com 66.288.100 habitantes, ou seja, 42,5% da população brasileira, apre¬senta 71,3 habitantes por km2 e 90,0% de urbanização. Destaca-se pelo dinamismo econômico, representado por elevada industrialização, grande produção agropecuária, concentração financeira e intensa atividade comercial.

Região Sul
Formada por 3 Estados, abrange apenas 6,76% da área brasileira, sendo a menor região do país. Possui 14,84% da população nacional, tendo registrado o menor cresci¬mento populacional do Brasil nas duas últimas décadas. É uma região com traços marcantes e homogêneos como o domínio do clima subtropical, fortes marcas da ocupação européia, elevada produção agrária e destacável cresci¬mento industrial.
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TRANSPORTE RODOVIÁRIO BRASILEIRO


Evolução rodoviária

As estradas brasileiras, como dissemos, sofreram um colapso entre 1860-1920. Com a introdução dos automo­tores, a situação inverteu-se, vivendo o país, até os dias atuais, uma verdadeira "era de rodovias".

Aquelas antigas estradas transitáveis só no período de estiagem passaram a ser melhoradas, enquanto outras surgiam rapidamente, em diferentes regiões do país. A partir de 1937, com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), iniciaram-se melhora­mentos referentes à pavimentação, que se intensifica ain­da hoje, e à produção do asfalto e cimento, por parte das indústrias brasileiras. Mesmo assim, os custos operacio­nais são altos.

Em 1993, a extensão de nossas rodovias era de 1.824.363 km, o que dá uma média de 185 m/km2 aproxima­damente.

- Do total, 9% da extensão rodoviária brasileira ain­da está na fase de planejamento.

- Das atuais rodovias em tráfego, a distribuição se faz da seguinte maneira:

Jurisdição federal - 6%

Jurisdição estadual - 10%

Jurisdição municipal - 84%

Sendo que 90% ainda se encontram não pavimenta­das.

Quanto à distribuição pelo território, a Região Su­deste é a que possui a maior extensão, com 30% do total, demonstrando mais uma vez os desequilíbrios regionais.

Acompanhando o aumento na extensão das rodovi­as, a frota nacional de veículos também vem crescendo rapidamente, atendida quase que totalmente pela produ­ção brasileira.

Os veículos de passeio representam 70% da frota nacional, enquanto os de transporte coletivo representam pouco mais de 1%.

As rodovias federais estão divididas em 5 tipos, a partir de 1967.

a) Rodovias radiais ................ (de BR-1 a BR-100)

b) Rodovias longitudinais ........... (de BR-101 a BR-200)

c) Rodovias transversais ............ (de BR-201 a BR-300)

d) Rodovias diagonais ............... (de BR-301 a BR-400)

e) Rodovias de ligação .......... (de BR-401 em diante)

As Rodovias Radiais saem todas de Brasília. A sua numeração é contada a partir do sentido Norte, aumentando no sentido horário.

RODOVIAS RADIAIS

Número

Ligação

Extensão

BR-10

BR-20

BR-30

BR-40

BR-50

BR-60

BR-70

BR-80

Brasília-Belém (PA)

Brasília-Fortaleza (CE)

Brasília-Campinho (BA)

Brasília-Campos (RJ)

Brasília-Santos (SP)

Brasília-Bela Vista (MS)

Brasília-Cáceres (MT)

Brasília-Manaus

1.091 (km)

1.882 (km)

1.111 (km)

1.154 (km)

1.051 (km)

1.281 (km)

-

3.604 (km)

As Rodovias Longitudinais são traçadas no senti­do dos meridianos, isto é, cruzam o país na direção norte­sul. A sua numeração aumenta de leste para oeste, como os meridianos.

Rodovias Longitudinais

Número

Ligação

Extensão

BR-101

BR-116

BR-153

BR-156

BR-158

BR-163

BR-172

BR-174

Fortaleza (CE) – Osório (RS)

Fortaleza (CE) – Jaguarão (RS)

Tucuruí (PA) – Aceguá (RS)

Macapá (AP) – Oiapoque (AP)

Félix (MT) – Livramento (RS)

Cuiabá (MT) – Santarém (PA)

Canumã (AM) – Vilhena (RO)

Manaus (AM) – Sta. Helena (RR)

4.085 (km)

4.403 (km)

3.749 (km)

686 (km)

2.714 (km)

1.618 (km)

1.120 (km)

970 (km)

As Rodovias Transversais cruzam o Brasil na dire­ção leste-oeste. A sua numeração aumenta de norte para sul.

Rodovias Transversais

Número

Ligação

Extensão

BR-210

BR-230

BR-236

BR-251

BR-262

BR-273

BR-277

BR-290

Perimetral Norte-Macapá (AP) – Cruzeiro do Sul (AC)

Transamazônica: Recife (PE) e João Pessoa (PB) – Taumaturgo (AC)

Abunã (RO) – Vila Japim (Peru)

Ilhéus (BA) – Cuiabá (MT)

Vitória (ES) - Corumbá (MS)

Campinas (SP) – Campo Grande (MS)

Paranaguá (PR) – Foz do Iguaçu (PR)

Osório (RS) – Uruguaiana (RS)

3.300 (km)

5.400 (km)

4.189 (km)

1.108 (km)

2.199 (km)

2.253 (km)

1.097 (km)

730 (km)

São Rodovias Diagonais

Número

Ligação

Extensão

BR-307

BR-316

BR-319

BR-364

Benjamin Constant (AM) – Taumaturgo (AC)

Belém (PA) – Maceió (AL)

Porto Velho (RO) – Manaus (AM)

Porto Velho (RO) – Cuiabá (MT)

705 (km)

2.032 (km)

1.107 (km)

1.416 (km)

As Rodovias de Ligação são aquelas que unem duas rodovias entre si. São numeradas de BR-401 a BR-­500, como, por exemplo, a BR-401, que vai de Boa Vista (RR) até a fronteira com a Guiana, como uma extensão de 140 km.

Conformc se percebe no mapa, as rodovias prestam-­se à integração nacional, lado a lado, com as torres metá­licas de Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunica­ções, que interligam, cada vez mais, os pontos mais dis­tantes do país com telefone e televisão.

Observação

Em 1982, o DNER deu início à execução do Agrovias (Programa Nacional de Rodovias Alimentadoras). Esse programa destina-se a permitir a construção de rodovias integrantes das redes: Federal, Estadual e Municipal, que tenham como função básíca assegurar o transporte e o escoamento de carga do meio rural para pólos urbanos ou para vias de transportes de longa distância.

Rodovia inaugurada em maio de 1982, ligando, ini­cialmente, SP a Guararema, passou a se chamar Rodovia Ayrton Senna. Além de acabar com o congestionamento da Via Dutra, próximo à Metrópole Paulista, possibilitou o rápido escoamento da produção agrícola de toda a região do Vale do Paraíba, facilitando ainda o acesso ao litoral norte e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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NAVEGAÇÃO FLUVIAL E MARÍTIMA NO BRASIL

Navegação fluvial
Os rios tiveram um papel importante na ocupação do território brasileiro. Através do Tietê, Amazonas e São Francisco, efetuou-se a ocupação de vastas porções do território. Atualmente é o sistema de menor participação no transporte de mercadorias. A navegação fluvial vê-se prejudicada pelo fato de a maior parte dos rios serem de planalto e os rios de planície situarem-se afastados das áreas mais desenvolvidas.

Os rios de planalto não impedem definitivamente a navegação, porém sua navegabilidade depende da cons¬trução de canais laterais, comportas (eclusas). É o caso da eclusa da Barra Bonita no Tietê, de Jupiá no Paraná, além de outras projetadas.

As bacias de maior imnortância são:

Bacia Amazônica
Possui percurso navegável de 22.446 km, entre o rio Amazonas e seus afluentes. A navegação do rio Amazo¬nas é internacionalizada até o Porto de Manaus, desde 1867, controlada pela Enasa - Empresa de Navegação da Amazônia S.A.

Os principais portos são Belém e Manaus.

Bacia do Prata
Compreende a navegação feita no rio Paraguai, rio Paraná e em alguns afluentes, controlada pelo serviço de navegação da Bacia do Prata (oficial).

Cumpre destacar que o transporte fluvial do rio Paraguai é um dos mais importantes do Brasil, pelo valor da carga que por ele é transportada: minérios (ferro e manganês provenientes do Maciço do Urucum), gado, madeira, arroz, cimento, trigo e derivados de petróleo para importação. Seus principais portos no Brasil são: Corumbá e Ladário.

O rio Paraná tem seu trecho navegável no Brasil no seu alto curso, na divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul, 1.500 km. Transporta trigo, soja, gado e madeira e seus portos principais são: Presidente Epitácio, Panorama e Guaíra.

Bacia do São Francisco
Constituída por este rio, desde Juazeiro (Bahia) até Pirapora (Minas Gerais), e alguns afluentes. A navegação é controlada pela Codevasf.

A articulação do São Francisco ao litoral é feita pela Estrada de Ferro Central do Brasil, de Pirapora ao Rio de Janeiro e pela Viação Férrea Leste Brasileiro, de Juazeiro a Salvador.

A navegação é facilitada pela Barragem de Três Marias e Eclusa de Sobradinho.

Outras bacias
De importância restrita, destacam-se os rios Jacuí (RS) e o Rio Doce (MG).
O rio Tietê tem seu trecho navegável a partir de Barra Bonita.


Navagação marítima
Pela posição que o Brasil ocupa no Oceano Atlântico, com um perímetro costeiro de 7.400 km e possuindo a economia voltada para o litoral, era de se esperar que a nossa Marinha Mercante fosse muito desenvolvida. Porém, isso não acontece. Possuímos 376 embarcações, com mais de 100 toneladas, que deslocam 144.000 toneladas.

Essa Marinha Mercante precária constitui-se num dos pontos de estrangulamento da nossa economia. Vários são os problemas que dificultam o desenvolvimento da Marinha, entre os quais:

- embarcações velhas (em média 44 anos de uso);
- deficiência das instalações portuárias;
- problemas tarifários;
- desorganização administrativa.

O setor de transporte marítimo conta com dois impor¬tantes órgãos:

- a Sunamam - Superintendência Nacional da Marinha Mercante, que tem como objetivo reorganizar o setor;

- o Geicon - Grupo Executivo da Indústria da Construção Naval, que cuida do Planejamento, da execução e renovação das embarcações.

Em parte, os problemas estão sendo resolvidos pelo Fundo Portuário Nacional.
A ampliação de estaleiros, por meio da política da Sunamam deverá solucionar grande parte dos problemas referentes às embarcações, esperando-se, num futuro próximo, a renovação quase total da frota.

A navegação é feita sob duas modalidades:

Navegação de longo curso ou internacional
No Brasil, a navegação de longo curso estava sendo feita pelo Lloyd Brasileiro com cerca de 84 embarcações e pela Fronape (Frota Nacional de Petroleiros) que possui 80 embarcações.
Atualmente a navegação vive um momento de crise, sendo que a necessidade nacional de navegação é suprida por navios estrangeiros fretados, o que representa importante saída de divisas dos cofres públicos.

Quanto à Fronape, todo o petróleo bruto e os derivados importados são, praticamente, transportados por esta companhia.

As principais empresas de navegação de longo curso no Brasil são:

Fronape - petróleo e minério de ferro.
Lloyd Brasileiro - máquinas e produtos agrícolas.
Docenave - Vale do Rio Doce Navegação S/A - minérios.

Navegação de cabotagem
É a navegação que liga os diversos portos brasileiros entre si. Podendo ser feita somente por navios nacio¬nais, segundo dispositivos constitucionais. Porém, devido às deficiências da nossa Marinha Mercante, mais de 50% de tonelagem é transportada por embarcações estrangeiras.

Entre as principais companhias que exploram esse tipo de navegação, temos:
Lloyd - Cia. Costeira de Navegação.
Aliança - Cia. Baiana de Navegação.
Cia. Paulista de Navegação.

Portos
Em grande parte, como já dissemos, as deficiências apresentadas pela nossa Marinha Mercante devem-se às instalações portuárias que são precárias. Dentre os diversos portos marítimos e fluviais, dois podem ser considerados de primeira categoria: Santos e Rio de Janeiro.

Os maiores portos em carga (tonelagem).
Ao lado dos portos de múltiplas funções, em virtude de serem escoados produtos variados, existem os portos especializados:

- Santana (Macapá, AP) - manganês.
- Areia Branca (RN) - sal marinho.
- Malhado (Ilhéus, BA) - cacau.
- Tubarão e Vitória (ES) - ferro de MG.
- Sepetiba (RJ) - minério de ferro.
- Itajaí (SC) - pescado.
- S. Sebastião (SP) - petróleo.
- S. Francisco do Sul (SC) - madeira.
- Maceió (AL) - açúcar e petróleo.
- S. Luís-Itaqui (MA) - ferro de Carajás (PA).

O complexo portuário-industrial de Sepetiba (RJ), inaugurado em maio de 1982, receberá, inicialmente, carvão metalúrgico e energético, destinados ao parque siderúrgico da Região Sudeste. Deverá estar capacitado também para a futura movimentação de minério de ferro, destinado à exportação, designando o movimento desses produtos no ponto do Rio de Janeiro.

Sepetiba estará destinado à movimentação de gra¬néis e insumos básicos industriais, enquanto o porto do Rio de Janeiro restringir-se-à ao manuseio de cargas mais nobres.

O porto de Sepetiba articular-se-à com a Ferrovia do Aço, através da malha ferroviária existente, passando por Japeri e Volta Redonda, o que tornará possível o escoamento do minério de ferro de MG. E, através de Itutinga, fará a conexão com a malha ferroviária do Centro-Oeste, permitindo a futura exportação, por Sepetiba, da produção agrícola do cerrado (GO, MG).

Corredor de exportação
Foi estabelecido, por intermédio do Ministério dos Transportes, o programa de corredores de exportação que, melhorando a infra-estrutura viária, desde áreas de produção até certos portos selecionados, visam à redução dos custos dos transportes de bens destinados à exportação .

Corredor de exportação do Rio Grande
Esse corredor destina-se a estimular as exportações de sua área de influência, compostos predominantemente de produrtos manufaturados, como calçados e artigos de couro.

Corredor de exportação de Paranaguá
Podem, se relacionar como principais produtos de exportação nesse corredor, o café, o algodão, a soja, o milho, e, potencialmente, o sorgo, a carne, a madeira. As rodovias componentes desse corredor formam um feixe convergente na cidade de Curitiba, de onde parte a estrada de acesso ao porto de Paranaguá.

Corredor de exportação de Santos
A área de influência do Porto de Santos compreende todo o Estado de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Entre os produtos primários de exportação, pelo volume, destacam-se: café, milho, algodão e carne. Também muito variada é a pauta de exportação de produtos manufaturados.

Corredor de exportação de Vitória-Tubarão
A área de influência desse corredor é formada pelos Estados do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Esse corredor contempla o Quadrilátero Ferrífero, bem como as áreas com potenciais para a exportação de madei¬ra, carne, cereais, além de outros produtos manufaturados.
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TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL


Transporte aéreo
Desde a década de 20, foi grande o desenvolvimento do transporte aéreo brasileiro, devido à grande extensão do Brasil e da fundação da Varig (Viação Aérea Riograndense), em 1927.

Atualmente, o Brasil está entre os grandes países nesse ramo, sendo várias as empresas nacionais e inter¬nacionais que exploram o transporte aéreo.

Entre os fatores que permitem o desenvolvimento da aviação comercial, temos:
- grande extensão territorial;
- condições climáticas favoráveis;
- relevo de baixa altitude e aplainado;

- ausência de outros tipos de transportes capazes de ligar as diferentes áreas do país.
Atualmente as principais empresas são: Gol, Azul, Trip e TAM.
Surgem no país várias empresas de táxis-aéreos. Em 1969, foi criada a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), com sede em São José dos Campos (SP). Nesta área funcionam, como um conjunto, o CTA (Centro Técnico Aero-espacial), o ITA (Instituto Técnico de Ae¬ronáutica), o IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvi¬mento) e o IAA (Instituto de Atividades Aeroespaciais).

Com a finalidade de implantar, administrar e explorar a infra-estrutura aeroportuária do Brasil, foi criada, em 1972, a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

Atualmente, estão sendo produzidos no Brasil vá¬rios tipos de aviões.

A frota nacional é composta por mais de 120 unidades de grande porte (Boeing, MD-11, Fokker, DC-9, Airbus).

Principais aeroportos do Brasil:
Congonhas........................ São Paulo (SP)
Viracopos .......................... Campinas (SP)
Galeão ............................... Rio de Janeiro (RJ)
Santos Dummont ............... Rio de Janeiro (RJ)
Dois de Julho .................... Salvador (BA)
Brasília .............................. Distrito Federal (DF)
Pampulha ........................... Belo Horizonte (MG)
Guararapes ........................ Recife (PE)
Salgado Filho .................... Porto Alegre (RS)
Afonso Pena ..................... Curitiba (PR)
Eduardo Gomes ................. Manaus (AM)
Val-de-Cãs ......................... Belém (PR)
Pinto Martins .................... Fortaleza (CE)
Tirirical .............................. São Luís (MA)
Cumbica ............................ Guarulhos (SP)
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XAPURI (AC): HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE XAPURI

História
A cidade de Xapuri foi habitada por indígenas das tribos xapuris, catianas, moneteris e outras menos numerosas. A excursão de Manuel Urbano da Encarnação à foz do rio Xapuri, em 1861, foi o início da colonização.

As terras, onde atualmente se localiza a Cidade, eram de propriedade do cearense Manuel Raimundo, sendo transferidas para João Damasceno Girão e Benedito José Medeiros, em 1894 e 1898, respectivamente.

Xapuri participou ativamente da independência do Acre, quando, em 1902, integrava o Território das Colonias, ocupado por autoridades bolivianas.

João de Dios Barriente, intendente, consultou os moradores para a organização da Junta dos Notáveis - Conselho Municipal. A 30 de março daquele ano, cinco representantes locais foram escolhidos para componentes do Colegiado.

Ao tomar conhecimento do teor do contrato de Aramayo ou Bolivian Sindicate, em 2 de junho, a Junta renunciou. Plácido de Castro, ciente do ocorrido, iniciou o movimento revolucionário, culminado com o ataque à Vila, em 6 de agosto, e domínio da situação. Foi proclamada a Independência do Acre, com a confraternização da população de Xapuri.

Em abril de 1903, quando chegaram as forças federais a Vila se constituiu na Capital do Acre Meridional.

Gentílico: xapuriense

Formação Administrativa
O Município foi criado em 22 de agosto de 1904, pelo Decreto Municipal n.° 3. Na ocasião, era composto do Distrito-Sede, situação em que permanece.

Fonte: IBGE
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