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GOLPE MILITAR DE 1964 COMPLETA 50 ANOS EM 2014

Golpe Militar de 1964 completa 50 anos em 2014

O Golpe Militar está completou 50 anos no dia 31 de março de 2014, para outros o golpe ocorreu no dia primeiro de abril e até mesmo no dia dois de abril. A tomada do poder político brasileiro pelos militares, que permaneceram até 1985, é um importante marco para a história do Brasil.

Jânio Quadros (1917-92), então Presidente da República, renunciou em 1961. E o Brasil entrou em uma crise política que, três anos mais tarde, culminaria com o golpe militar e os anos de ditadura (1964-85). Perto de completar 50 anos, os reflexos do período ainda são sentidos nas relações políticas.

O início de um possível Golpe Militar ocorreu em 1961, quando o presidente do Brasil Jânio Quadros renunciou no mesmo ano em que assumiu. O seu substituto direto era João Goulart, que estava em uma viagem à China, mas os militares o acusaram de ser comunista e não o deixaram assumir o cargo.

Militares e membros do partido de Jango, que eram liderados pelo cunhado Leonel Brizola, negociaram e chegaram a um acordo, em que tornaram o político, um chefe de Estado.

Em 1963, um plebiscito colocou João Goulart como o novo presidente do Brasil. Em um ano de mandato, diversos problemas estruturais e o temor do país de se tornar uma nova Cuba levaram as forças armadas, o alto clero, estudantes e organizações da sociedade civil a criarem um movimento de reação.

Na noite do dia 30 de março de 1964, Jango fez um discurso para suboficiais e sargentos em um clube no Rio de Janeiro. Lá, ele abordou temas como a reforma agrária e tributária, basicamente o mesmo que fez na Central do Brasil, também na cidade carioca, e que reuniu 300 mil pessoas.


Inconformado com as ideias do presidente, o general Olympio Mourão Filho organizou as tropas mineiras, na madrugada do dia 31 de março de 1964, e as colocou para ir na direção do Rio de Janeiro, antigo estado da Guanabara.

Sem acreditar nas forças militares e em um possível golpe de estado, Jango permaneceu no Palácio das Laranjeiras e ordenou a organização de duas tropas, qua saíram de Petrópolis e outra do próprio Rio de Janeiro para irem em direção a Minas Gerais.

Na tarde do dia 31 de março, um grupo de subtenentes que apoiavam o golpe tomou a metade do prédio do Ministério da Guerra, sem conflito, para proteger o chefe do Estado-Maior do Exército, o marechal Castelo Branco. A outra parte do local ficou ocupada por militares do governo de Jango.

Próximas de se encontrarem, na fronteira entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, as tropas enviadas pelo governo brasileiro resolveram aderir ao golpe e retornaram para a cidade carioca, ao lado dos militares mineiros, para lutarem contra João Goulart.
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