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HISTÓRIA DO AMAZONAS

HISTÓRIA DO AMAZONASHistória do Amazonas

Na divisão de Tordesilhas, em 1494, antes do Descobrimento do Brasil, o atual território do Estado do Amazonas ficava do lado espanhol.

Estima-se que, na época da chegada de Colombo, a Amazônia era habitada por mais de oito milhões de indígenas, principalmente nas margens do Rio Amazonas, conforme indica um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Os índios viviam em sociedades complexas. Produziam peças de cerâmica e cultivavam, por exemplo, cacau, mandioca, tabaco, abacaxi, açaí e cupuaçu.

Em 1541, o explorador espanhol Francisco de Orellana descobriu, para os europeus, o Rio Amazonas, numa expedição em busca do Eldorado. Descendo os Andes peruanos, Orellana chegou à Foz do Amazonas em agosto de 1542. Ao retornar à Espanha, o explorador contou ter visto guerreiras semelhantes às amazonas da mitologia grega. Orellana recebeu do rei da Espanha o direito de colonizar as terras descobertas, que receberam o nome de Nova Andaluzia. O explorador retornou, em 1545, mas faleceu no ano seguinte e toda a expedição voltou à Espanha.

Em 1580, com a União Ibérica, o Tradado de Tordesilhas foi relaxado. Assim, portugueses e espanhóis podiam colonizar a região, sem problemas diplomáticos.

Em 1621, a América Lusitana foi dividida em dois estados: O Estado do Maranhão e Grão-Pará, com capital em São Luís, e o Estado do Brasil, com capital em Salvador. O atual território do Amazonas seria governado por São Luís, embora fosse praticamente inexplorado, na época, e sem fronteiras demarcadas. Essa organização política foi um dos fatores que permitiu que o Amazonas fosse reivindicado pelos portugueses, após a restauração da Coroa Portuguesa, em 1640. Em 1751, a capital do Estado foi transferida para Belém e o nome do Estado foi invertido para Estado do Grão-Pará e Maranhão.

Em 1637, uma expedição de reconhecimento e povoadora, comandada pelo português Pedro Teixeira, subiu o Rio Amazonas até o Peru. Em 16 de agosto de 1639, Teixeira fundou a povoação de Franciscana, vinte léguas abaixo da confluência dos rios Aguarico e Napo. Essa povoação serviu posteriormente de referência para a delimitação dos territórios de Portugal e Espanha. Acredita-se que essa foi a primeira expedição portuguesa a explorar o Rio Negro e o Rio Branco (Roraima).

Em 1669, o capitão português Francisco da Mota Falcão fundou o Forte de São José da Barra do Rio Negro, na margem esquerda do Rio Negro. Nas vizinhanças desse forte, desenvolveu-se a povoação conhecida como Lugar da Barra do Rio Negro, que se transformou em Manaus.

Na segunda metade do século 17, intensificou-se a presença dos jesuítas na Amazônia. Suas missões foram fundamentais para a pacificação e integração dos índios. A Carta Régia de 30 de novembro de 1689 estabeleceu uma língua geral para a Amazônia, com base tupi-guarani, que deveria ser ensinada pelos padres aos índios e aos filhos dos portugueses. Seu efeito foi extinto, em 1758, pelo Marquês de Pombal, mas a língua geral continuou a ser usada, em muitos lugares, até o século 19.

No final do século 17, missionários carmelitas chegaram ao Lugar da Barra (atual Manaus) e edificaram a primeira igreja da região, dedicada à Nossa Senhora de Conceição. Em 1695, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. O templo atual foi inaugurado em 1878. Atualmente é a Catedral Metropolitana de Manaus. Em 27 de abril de 1892, foi criada a Diocese do Amazonas, desmembrada do Pará. Em 16 de fevereiro de 1952, foi elevada à condição de Arquidiocese.

Em 1750, o Tratado de Madrid redefiniu as fronteiras da Amazônia.

Em 3 de março de 1755, foi criada a Capitania de São José do Rio Negro, desmembrada da Capitania do Pará. A antiga missão de Mariuá foi escolhida como sede da nova capitania e elevada à condição de vila com o nome de Barcelos, em 1758. Em 1791, a sede da Capitania foi transferida para o Lugar da Barra. A sede retornou para Barcelos, em 1799, e voltou novamente para o Lugar da Barra, em 1808.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil. Suas missões para catequese dos índios foram praticamente abandonadas. De acordo com Accioli (Corografia Paraense, 1833), a Capitania entrou em decadência após a saída dos jesuítas.

Em 1772, o Grão-Pará foi separado do Maranhão, tornando-se o Estado do Grão Pará e Rio Negro.

Em 1808, o Príncipe Regente D. João chegou ao Brasil.

Em 1820 eclodiu a Revolução do Porto, em Portugal. Em 1821, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves transformou-se em uma Monarquia Parlamentar pré-constitucional. Os governadores das províncias foram obrigados a jurar as Bases da Constituição Política da Monarquia Portuguesa, decretadas pelas Cortes de Lisboa, em 9 de março de 1821. O Rei D. João VI aceitou ser transformado em uma figura simbólica, estilo Rainha da Inglaterra, com receio de perder a Coroa do Reino de Portugal.

O governador da já chamada Província do Rio Negro, Manuel Joaquim do Paço, recusou-se a jurar as Bases da Constituição. Houve uma rebelião, em Manaus, que depôs o governador, em 29 de setembro de 1821. Assumiu, assim, uma junta provisória de governo. A Província do Rio Negro enviou o deputado João Lopes da Cunha às Cortes de Lisboa, o qual assinou a Constituição, aprovada em 23 de setembro de 1822.

Em 9 novembro de 1823, a Província do Rio Negro aderiu à causa da Independência do Brasil, de acordo com Anísio Jobim (O Amazonas: sua história, 1957).

Diferente do que afirmam alguns autores, não houve um decreto elevando as capitanias à condição de províncias. O processo foi confuso, sem rigor. Os dois nomes eram indistintamente usados pelo Rei D. João VI, entre 1808 e 1821. Entenda essa questão em Os Nomes do Brasil ►

Uma Portaria do Barão de Valença, de 8 de novembro de 1825, enviada ao Governador do Pará, citou que o Imperador notava a decadência da Província do Rio Negro, mas observava, que, devido à posição geográfica, riqueza e variedade de produção, o Rio Negro poderia ser uma das províncias mais importantes do Império (citado por Accioli - Corografia Paraense, 1833, p.266). A Província do Rio Negro foi extinta e seu território, subordinado ao Pará, provavelmente em 1824, mas o processo oficial, se existiu, não é bem conhecido.

Em sua Corografia, de 1833, Accioli refere-se ao "Departamento ou Comarca do Rio Negro" e observa que "Esta Comarca até o anno de 1823 foi considerada como Provincia, dependente do Governo do Pará, e como tal era regida por um Governador, instalando a exemplo da Capital, uma Junta provizoria do Governo civil, quando proclamou o sistema constitucional em 1821".

Accioli complementou que existia no Rio Negro, por época em que escreveu sua Corografia (1833 ou antes), um comandante militar escolhido pelo Governo do Pará, sendo os rendimentos públicos arrecadados por uma Provedoria de responsabilidade do Ouvidor da Comarca. A Provedoria pagava as despesas do Departamento.

Existe uma confusão entre os historiadores. Comarca é uma circunscrição judiciária, diferente da subordinação político-administrativa de uma província ou capitania. Assim, era possível que uma província estivesse juridicamente subordinada aos juízes de outra. Essa confusão tem origem na falta de rigor oficial que existiu nas divisões políticas do Brasil, até a época do Império.

Pelas notas de Accioli, pode-se inferir que, em 1833 (ou quando o livro foi escrito), após sua extinção como província, o Rio Negro seria juridicamente uma comarca e administrativamente um departamento, ambos subordinados ao Pará.

Em 25 de junho de 1833, a Província do Pará foi dividida em três comarcas: Grão-Pará, Baixo Amazonas e Alto Amazonas. Esta última era aproximadamente o território da antiga Província do Rio Negro. Na mesma época o Lugar da Barra passou a ser a Vila de Manaus, que passou à condição de cidade, em 1848.

Em 5 de setembro de 1850, foi criada a Província do Amazonas.

Na segunda metade do século 19, a Província do Amazonas entrou em grande prosperidade econômica com a produção da Borracha. Por volta de 1900, Manaus atingiu seu apogeu como centro econômico e cultural.

Após a Proclamação da República, o Amazonas tornou-se um estado do Brasil.

Em 1943, foi criado o Território do Rio Branco (atual Roraima), desmembrado do Amazonas.

Em 1967, foi criada a Zona Franca de Manaus, revigorando a economia do Estado.

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AMAZONAS - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DO AMAZONAS

GEOGRAFIA – Área: 1.570.745,7 km². Relevo: depressão na maior parte e faixa de planície perto do rio Amazonas e planaltos a leste. Ponto mais elevado: pico da Neblina, na serra Imeri (2993,8 m). Rios principais: Amazonas, Icá, Japurá, Javari, Juruá, Madeira, Negro, Nhamundá, Purus, Solimões. Vegetação: floresta Amazônica. Clima: equatorial. Municípios mais populosos: Manaus (1.710.500), Parintins (125.000), Manacapuru (88.510), Coari (84.550), Itacoatiara (81.400), Tefé (73.400), Maués (46.500), Tabatinga (44.600), Iranduba (40.660), Manicoré (40.100) (2012). Hora local: -1h a leste da linha Tabatinga-Porto Acre e -2h a oeste. Habitante: amazonense.

POPULAÇÃO – 3.312.420 (est. 2012).

CAPITAL – Manaus. Habitante: manauara ou manauense. População: 1.710.500 (est. 2012).

O Amazonas (AM) é o maior estado brasileiro em área e detém a maior biodiversidade do mundo. A bacia do rio Amazonas concentra um quinto de toda a água doce do planeta. No estado estão os pontos mais elevados do Brasil: o pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude, e o 31 de Março, com 2.994 metros, ambos na fronteira com a Venezuela. O território amazonense abriga ainda o maior número de índios do país: 101,8 mil, quase um quarto do total. Raízes indígenas e nordestinas estão presentes na culinária e na cultura da região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou de surubim. A maior festa do estado, o festival folclórico de Parintins, no mês de junho, atrai turistas de todo o Brasil.

Economia – O Amazonas é o único estado da Região Norte em que a indústria é o principal setor da economia. O Pólo Industrial de Manaus, que responde por 66,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, fabrica eletroeletrônicos, bens de informática, motos, bicicletas, químicos e concentrados de refrigerante. Entre 1994 e 2011, a economia amazonense tem o maior crescimento acumulado do país: 186%. De janeiro a setembro de 2004, a indústria do estado, com a de São Paulo, é a que apresenta o melhor desempenho no país, impulsionada principalmente pela produção de material eletrônico, equipamentos de comunicações, plástico e borracha.

O ecoturismo é o segmento econômico que mais se expande no Amazonas. Com isso, cresce também o número de hotéis de selva no estado, a maioria nos arredores de Manaus, Manacapuru e Itacoatiara. O estado é o maior produtor de borracha do Brasil. Destaca-se também a exploração da madeira, mas o corte predatório ainda é um problema. Desde os anos 1970, pelo menos 600 mil quilômetros quadrados de mata foram derrubados, uma área superior à da França. Experiências de uso racional da floresta vêm sendo feitas na região de Tefé, em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), que preservam a fauna e a flora sem expulsar os ribeirinhos. As reservas de Mamirauá e Amanã e o Parque Nacional do Jaú somam 57,4 mil quilômetros quadrados – quase duas vezes a área da Bélgica. Entretanto, o avanço da soja começa a ameaçar a floresta no sul do estado. A maior parte do movimento de passageiros e carga está concentrada nos rios Madeira, Negro e Amazonas. O transporte aéreo é caro e o rodoviário, precário. Com baixo potencial hidrelétrico, o estado produz petróleo e gás natural. Em 2002, a Petrobras descobre uma reserva de gás natural de 6 bilhões de metros cúbicos em Itapiranga, a 200 quilômetros de Manaus. O rebanho bovino do Amazonas é o que mais cresce no país entre 2002 e 2003. A produção de carne no estado destina-se apenas ao consumo local. Mesmo assim, em setembro de 2004, a Federação Russa proíbe a importação de carne brasileira, após a descoberta de um foco de febre aftosa no município amazonense de Careiro da Várzea. Em junho, o governo russo já vetara a importação de Mato Grosso, em virtude da aparição da doença em região vizinha, no Pará. O embargo russo é suspenso em novembro apenas para a carne de Santa Catarina.

Zona Franca e Pólo Industrial – Instalada em Manaus, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) incentiva o setor industrial. Cerca de 450 indústrias se fixam em Manaus, formando o Pólo Industrial. Após período de retração, provocado pelas crises econômica e energética nos últimos anos, o pólo retoma o crescimento e impulsiona a economia do estado. O faturamento de 2011 é estimado em 35 bilhões de dólares, 18% maior que o de 2011. Apesar do crescimento de mais de 500% no volume de exportações nos últimos seis anos, apenas um décimo da produção do pólo é vendido para o exterior.

Índices sociais – O Amazonas tem baixa densidade demográfica. A maior parte dos municípios fica à beira dos rios, e nas áreas periodicamente alagadas é comum a construção de casas sobre palafitas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a mortalidade infantil registrada no estado é de 16,8 por mil crianças nascidas vivas.

Manaus
Capital – Em Manaus, há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, como o Teatro Amazonas, construído com materiais nobres importados de várias partes do mundo, no fim do século XIX. Com a criação da Zona Franca de Manaus, a cidade se transforma em grande pólo de atração, abrigando metade dos habitantes do estado. Essa concentração traz vários problemas sociais, como altos índices de violência e prostituição infantil, déficit de moradia e precariedade nos serviços de saúde.

História
Até meados do século XVIII, quase toda a atual Amazônia brasileira pertencia à América hispânica. Nessa época, é praticamente desconhecida, sendo visitada apenas por missionários e aventureiros, alguns enviados em expedições oficiais. Portugueses e espanhóis exploram apenas as "drogas do sertão" – madeiras, resinas, ervas e condimentos –, nenhuma delas de importância econômica significativa. Isso explica, em parte, por que a Espanha cede com relativa facilidade a imensa área a Portugal no Tratado de Madri, de 1750. Desde essa época até meados do século XX, o Amazonas tem dificuldade para romper o modelo extrativista que está na base de sua ocupação. Em 1669, o capitão português Francisco da Mota Falcão funda o pequeno forte de São José do Rio Negro, núcleo inicial do que é hoje a cidade de Manaus. Ele se torna o foco de expansão para o povoamento da Amazônia, com a possibilidade de subida do rio Negro. Em 1757, a região é transformada em capitania de São José do Rio Negro, e nas décadas seguintes constroem-se fortalezas para sua defesa. Com a independência, a capitania integra-se à província do Pará e se envolve nas lutas da Cabanagem, entre 1835 e 1840. Em 1850, o governo imperial cria a província do Amazonas, com capital em Manaus.

Ciclo da borracha – Em 1866, quando cresce a importância da borracha para a economia local, o rio Amazonas é aberto à navegação internacional. Os seringais amazônicos atraem dezenas de milhares de migrantes, sobretudo nordestinos, para a coleta do látex. Tornam-se também objeto de interesse de grandes companhias estrangeiras. Entre 1890 e 1910, a produção de borracha do Amazonas corresponde a mais de 40% do total mundial. A população multiplica-se, a exportação da borracha chega a se igualar à do café e a economia cresce rapidamente. Em cerca de 50 anos, a população salta de 57.610 (Censo de 1872) para 1.439.052 habitantes (Censo de 1920). Chamada de Paris dos Trópicos, Manaus transforma-se em uma metrópole de estilo europeu – é a segunda cidade do país a instalar iluminação elétrica. Esse desenvolvimento não dura muito. Na década de 1910 e na de 1920, em razão da concorrência asiática, a borracha amazônica perde mercado, e a economia regional entra em rápido declínio. Depois do ciclo da borracha, a construção da rodovia Belém-Brasília, no fim dos anos 1950, é o primeiro passo para romper o isolamento e a estagnação econômica do estado. Em 1967 é instituída a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), com o objetivo de estabelecer um pólo industrial integrado ao mercado nacional, incentivado pela redução dos impostos de importação e exportação. Na esteira do Pólo Industrial da Zona Franca, desenvolvem-se o comércio, o turismo e a hotelaria, com a criação de aproximadamente 100 mil empregos.

Integração – No início da década de 1970 começa a ser estabelecido, por meio do Plano de Integração Nacional, um programa que prevê a construção de estradas, a ocupação planejada e o incentivo fiscal à instalação de empresas no estado. É dessa fase a criação de agrovilas ao longo das novas estradas, que atraem milhares de migrantes, especialmente das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul. A maioria dos projetos, porém, não dá certo. O solo da região, depois da retirada das árvores, raramente se mostra adequado à agricultura. Grande parte das estradas fica completamente abandonada e é engolida de novo pela floresta. É o caso da Transamazônica (BR-230), planejada para cruzar o estado de leste a oeste e conectá-lo à Região Nordeste. Atualmente, a rodovia fica transitável em apenas um pequeno trecho, durante a época da seca. A partir de meados dos anos 1980, a Zona Franca de Manaus começa a declinar, em decorrência do corte de incentivos, da queda de produção e da baixa demanda de mão-de-obra. Esse cenário se mantém nos anos 1990.
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PARQUE NACIONAL DO MAPINGUARI - AMAZONAS E RONDÔNIA

Parque Nacional Mapinguari

Criação: Decreto N° 11.612/2008
Área: 1.572.000 hectares (28.000 Km²).
Perímetro: 1.175 quilômetros.

O Parque Nacional Mapinguari, no Estado do Amazonas e Rondônia, nos Municípios de Canutama, Lábrea e Porto Velho, tem como objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, com destaque para importantes encraves de savana do interflúvio Purus-Madeira, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

O Parque faz parte das antigas estações ecológicas Mujica Nava e Três Irmãos.

Localização
O Parque Nacional Mapinguari tem seus limites descritos a partir da confluência de dois tributários sem denominação do Igarapé Coari entre os Vales dos Rios Purus e Madeira, nos de Rondônia e Amazonas, nos Municípios de Canutama, Lábrea e Porto Velho.

Cabe ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes administrar o Parque Nacional Mapinguari, adotando as medidas necessárias à sua efetiva conservação.

Flora
Floresta Amazônica mesclada com savana, tendo grande heterogeneidade ambiental.

O Parque Possui diversos ecossistemas isolados e únicos com grande potencial para a pesquisa científica e visitação para o turismo ecológico e educação.

Origem do nome do Parque e a lenda do Mapinguari
Conforme as lendas indígenas, Mapinguari é um bicho parecido com o homem, mas seu corpo é coberto por pêlos e possui um só olho e uma boca enorme que termina na barriga. Este ser teria ainda os pés virados e mãos em forma de garras. E também conforme a lenda, é um ser que protege a floresta contra os que querem fazer mal a ela.

O Parque Nacional Mapinguari 4.000 indígenas.


Problemas Ambientais
O MPF/RO aponta que está ocorrendo degradação ambiental no Parque Nacional Mapinguari em decorrência da atividade garimpeira. Laudos elaborados pela Polícia Federal constatam enorme degradação causada pela Mineradora Xacriabá e Coogampa, bem como o descumprimento do plano de recomposição ambiental apresentado pela cooperativa junto à Sedam.
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COARI: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE COARI - AMAZONAS

COARI - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE COARI

Coari é um município brasileiro do estado do Amazonas de grande importância para a economia do Estado e da União, sendo uma das cidades mais ricas da Região norte. Na área territorial do município, localiza-se a plataforma da Petrobrás de Urucu, onde se extrai petróleo e gás. No local foi construído gasodutos quem levam gás até Manaus e Porto Velho.

O município está localizado no rio Solimões entre o Lago de Mamiá e o Lago de Coari, traz em sua herança e memória a força dos índios Catuxy, Jurimauas, Passés, Irijus, Jumas, Purus, Solimões, Uaiupis, Uamanis e Uaupés. O nome Coari também está ligado às raízes indígenas e há duas versões: Em 1759 a aldeia é elevada a lugar com o nome de Alvelos. Em 2 de dezembro de 1874 foi elevada a vila, em 2 de agosto de 1932 a Vila de Coari é elevada a categoria de município.

História
O nome Coari também está ligado às raízes indígenas e há duas versões: vem das palavras indígenas "Coaya Cory", ou "Huary-yu", ou significa respectivamente "rio do ouro" e "rio dos deuses".

O município conhecido pela produção de banana, hoje se destaca por produzir petróleo e gás natural, que ocorre em uma região denominada de Urucu. A produção de petróleo gira em torno de 53.500 bbl/d (2007) e de gás natural chega a 10 milhões de m³/d. Outro fato importante é que está sendo construído um gasoduto que ligará sua província produtora ao mercado consumidor localizado em Manaus. Serão 450 km de distância da sede da cidade à Manaus a serem construídos, somando aos 278 km de um gasoduto, já existente, que interliga os campos produtores à cidade de Coari. A previsão de conclusão e início de operação está para o 1. semestre de 2009.

Demografia
A população de Coari é de 75.909 habitantes, segundo as estimativas do IBGE/2010, o que a coloca na posição de quinta maior cidade do Amazonas, atrás apenas da capital, Manaus, e Parintins, Itacoatiara e Manacapuru.

Cultura e sociedade Festas populares

Festival Folclórico; na segunda quinzena de julho.

Nos meses que antecedem a festa junina, a cidade fica bastante movimentada, pois é época de festa culturais diversas como as noitadas caipiras que movimentam as escolas e a cidade em geral, onde as danças regionais fazem uma prévia para o Festival Folclórico de Coari disputado em junho. As cirandas, quadrilhas caipiras, adultas de luxo, boi-bumbá mirim, danças internacionais assim como outras categorias, se manifestam para abrilhantar a todos que gostam de prestigiar a cultura do município.

A maior rivalidades das brincadeiras é entre as Cirandas Luxos (Categoria Adulto), pois desde 1999, com o surgimento da Ciranda Renovação, surgiu uma nova remodelagem entre essa categoria, ficando conhecida a partir desse ano como a era da "ciranda moderna", ja que antes de 1999 as ciranda do Amor (a mais antinga) e a extinta Ciranda Paraíso (sucessora da Ciranda Renovação), as mesmas apresentavam-se nos moldes da ciranda tradiconal, para os populares conhecida como a era da "ciranda de xita". Então com a extinção da Ciranda Paraíso em 1998, eis que surge a Ciranda Renovação, fundada no dia 4 de abril de 1999, e no ano seguinte (2000), com um rachão dos brincantes da Ciranda do Amor, eis que esses fundam a Ciranda Paixão, atualmente a mais nova entre as três, da categoria adulta. É grande a expectativa para prestigiá-las, desde então a maior campeã dentre elas é a Ciranda Renovação com cinco Títulos (1999, 2000, 2003, 2006 e 2007), em segundo vem a Ciranda Paixão com dois títulos apenas (2001 e 2008) e Ciranda do Amor nunca ganhou na era moderna, mas foi tri-campeã na era da "ciranda de xita", (1996, 1997 e 1998).

Outras festas populares de destaque também ocorrem no município:

* Festejo do Padroeiro São Sebastião: 2ª quinzena de Janeiro;
* Carnaval de Rua de Coari : entre fevereiro e março conforme calendário nacional dessa festa;
* Festejo do Divino Espírito Santo: 2ª quinzena de Abril;
* Festejo de N. S. do Perpétuo Socorro: 1ª quinzena de maio;
* Festejo de Santana: 2ª quinzena de Junho;
* Festival Folclórico de Coari: realizado no final julho juntamente com o aniversário da cidade;
* Aniversário da cidade: em 1 e 2 de Agosto;
* Festejos de Santo Afonso: 1ª quinzena de Agosto;
* Festival da Música Popular de Coari; 24 à 26 de Outubro;
* Festejos de São Sebastião: 2ª quinzena de outubro;
* Autos de Natal: 1ª quinzena de dezembro;
* Festa do Gás Natural(Subistituta da Festa da Banana desde do ano 2000); 1ª quinzena de Dezembro
* Reveillion da Cidade: Final de Dezembro;
* Festa do Dedo: 3ª quinzena de março;
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GEOGRAFIA DE RIO PRETO DA EVA - AMAZONAS


Características geográficas

Área: 5 813,197 km²
População: 25 758 hab. IBGE/2011
Densidade: 4,43 hab./km²
Clima: Equatorial
Fuso horário: UTC−4



O nome Rio Preto da Eva veio em conseqüência das águas pretas (ou escuras) do rio que banha a localidade (ou aquele município) desembocado no Paraná da Eva. O estabelecimento do município deve-se ao fato de ter sido implantado a colônia agrícola por imigrantes japoneses e alguns colonos brasileiros que se instalaram em fins de 1967, três anos após ter chegado a estrada do Rio Preto, possibilitando a tornar-se município, vindo a ocorrer em dezembro de 1981, conforme deliberação tomada pelo governador José Lindoso.

Esportes
O município é sede do Holanda Esporte Clube, um clube de futebol que atualmente participa da segunda divisão do campeonato amazonense. O clube participou da Série C do Campeonato Brasileiro de 2008 e da Copa do Brasil de 2009.

Atividades Econômicas
Setor Primário

  1. Agricultura: a produção agrícola é baseada no cultivo de produtos cítricos, mandioca para o fabrico de farinha. Oleicultura e hortaliças (culturas temporárias) seguidas da produção de banana, abacaxi, mamão havaí, maracujá, cupuaçu, pupunha, cacau e coco. Destaca-se a produção de laranja, merecendo salientar a “Feira da Laranja” no período de 12 a 14 de junho. A horticultura é bastante desenvolvida, voltada somente para o consumo doméstico.- Pecuária: baseia-se na criação de bovinos. A bovinocultura é mista compreendendo entre gado de corte e gado de leite.
  2. Pesca: a população, sobretudo as camadas de mais baixa renda tem no pescado a sua principal fonte de alimentação. A aqüicultura no município está se desenvolvendo em grande escala, tendo o tambaqui como principal peixe na piscicultura local. As espécies cultivadas são: tambaqui, matrinxã, curimatá, jaraqui.
  3. Avicultura: é voltada para o criatório de galinhas de postura.
  4. Extrativismo Vegetal: a extração de madeira é uma atividade tradicional no município. Secundariamente figuram as extração de diversas frutas regionais como: tucumã, buriti e pequiá de acordo com o período da safra de cada um.
Setor Terciário - Comércio: varejista e atacadistas.- Serviços: estivas, hotéis, panificadoras, supermercados, empresas de transporte coletivo, posto de gasolina, oficinas mecânicas, farmácia, restaurantes, lanchonetes, feira, teatro, rodoviária, agências de turismo, revendedora de bebidas, marcenaria, doces e sorvetes e borracharia.
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PARQUE PONTE DOS BILHARES - MANAUS

Parque Ponte dos Bilhares
O Parque Ponte dos Bilhares é um local da cidade de Manaus, com diversas opções de lazer e cultura. Com cerca de 60.000 metros quadrados é dotado de inúmeros play-grounds, bares, pista de cooper, estacionamentos, campo de futebol, teatro de arena, lago artificial, quadras poliesportivas e ciclovia. O Parque dos Bilhares está situado em meio a uma das áreas mais caras e de grande importância para a cidade de Manaus: entre as avenidas Constantino Nery e Dijalma Batista. Por lá passa também um dos maiores igarapés de Manaus, cortando o parque ao meio: o Igarapé do Mindu.

O Parque dos Bilhares foi construído na administração do prefeito Serafim Fernandes Corrêa.

Turistas que chegam a Manaus e moradores da capital dispõem de uma completa infra-estrutura de serviços, que inclui café bar, pizzaria, sorveteria, tacacaria, biblioteca, quadras poliesportivas, campo de futebol de areia, campo de futebol society, equipamentos para ginástica, praça de skate, pista para caminhada e bicicleta, lago artificial, playground e teatro de arena, entre outros atrativos, tudo numa só área de fácil acesso próxima ao centro da cidade. Parque dos Bilhares

Inaugurado recentemente, o Parque dos Bilhares se consolidou como um dos principais pontos de encontro e espaço cultural e de lazer de Manaus. Em seus 60 mil metros quadrados, o Parque margeia o Igarapé do Mindu e conta com dois acessos: pelas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, Chapada, zona Centro Sul.

Quem está passeando ou fazendo compras no Millenium Shopping, que fica entre essas duas avenidas, pode deslocar-se com facilidade e rapidez ao parque. Em menos de cinco minutos, o visitante poderá desfrutar de um ambiente completamente diferente: ao ar livre, arborizado e com pessoas de todas as idades divertindo-se nos vários equipamentos que o Parque dos Bilhares oferece. De táxi ou ônibus que circulam nas avenidas Constantino e Djalma, o acesso também é fácil.

Na concepção arquitetônica conhecida como Belle Époque, o lugar procura resgatar um período já quase esquecido, quando os bondes trafegavam pela cidade e tinham a tradicional Ponte dos Bilhares como última parada. Os bondinhos atuaram em Manaus por mais de 60 anos e funcionaram até o final da década 50. O Parque traz ainda nos traços de sua arquitetura (quiosques, bancos, jardins) o retrato de um passado em que as praças da cidade eram lugares públicos agradáveis e bem freqüentados pela população.

O Parque dos Bilhares funciona todos os dias no horário de 6h às 23h e a entrada é gratuita.
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MANAUS, CAPITAL DO OESTADO DO AMAZONAS

Manaus

Manaus é um município brasileiro, capital do estado do Amazonas e o principal centro financeiro, corporativo e econômico da Região Norte do Brasil. É uma cidade histórica e portuária, localizada no centro da maior floresta tropical do mundo. Situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões. É a cidade mais populosa da Amazônia, de acordo com as estatísticas do IBGE, sendo uma das cidades brasileiras mais conhecidas mundialmente, principalmente pelo seu potencial turístico e pelo ecoturismo, sendo o décimo maior destino de turistas no Brasil. Manaus pertence à mesorregião do Centro Amazonense e à microrregião homônima. Destaca-se pelo seu patrimônio arquitetônico e cultural, com numerosos templos, palácios, museus, teatros, bibliotecas e universidades. É localizada no extremo norte do país, a 3.490 quilômetros da capital federal, Brasília.


Fundada em 1669 com o forte de São José do Rio Negro. Foi elevada a vila em 1832 com o nome de Manaus, que significa "Mãe dos deuses", em homenagem à nação indígena dos manaos, sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro. Somente em 4 de setembro de 1856 voltou a ter seu nome atual.

Ficou conhecida no começo do século XX, na época áurea da borracha. Nessa época foi batizada como "Coração da Amazônia" e "Cidade da Floresta". Atualmente seu principal motor econômico é o Polo Industrial de Manaus, em grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, atualmente.

Sexta cidade mais rica do Brasil, a cidade possui a maior região metropolitana do norte do país e a décima segunda do Brasil, com 2.260.000 habitantes (IBGE/2011). Em Manaus residem atualmente (2011) 1,825 milhão de pessoas, sendo a sétima cidade mais populosa do Brasil. A cidade aumentou gradativamente a sua participação no Produto interno bruto brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da economia do país. No ranking da revista América Economía, Manaus aparece como uma das 50 melhores cidades para fazer negócios da América Latina, ficando à frente de capitais de países como San Salvador, Caracas e La Paz. O crescimento constante de Manaus tentando se estabelecer como uma das cidades mais importantes não foi despercebido. Em 2008, o World Cities Study Group and Network (GaWC), do Reino Unido, incluiu o nome da cidade em uma lista de cidades classificadas por sua economia, cultura, acontecimentos políticos e patrimônios históricos. A cidade foi classificada na mesma categoria de outras áreas metropolitanas do mundo de grande destaque, como Ancara, Salt Lake City, Tashkent, Marselha e Durban, sendo que a cidade ficou acima de outras como Tijuana, Sevilha, Libreville e Halifax.

Sua área é de 11.401 km², representando 0.7258 % do estado do Amazonas, 0.2959 % da Região Norte e 0.1342 % de todo o território brasileiro. Desse total 229,5040 km² estão em perímetro urbano. Abriga a universidade mais antiga do Brasil, a Universidade Federal do Amazonas, fundada em 1909. A cidade representa sozinha 49,9% da população do Amazonas e 10,89% da população de toda a Região Norte do Brasil.
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MANAUS, ITACOATIARA, PARINTINS E COARI - CIDADES DO AMAZONAS

Manaus
Itacoatiara

Parintins


Coari




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APA ESTADUAL CAVERNA DO MAROAGA


APA ESTADUAL CAVERNA DO MAROAGA
Superfície
374.700 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 1%
Floresta Ombrófila Aberta 3%
Floresta Ombrófila Densa 96%
Faz parte do Corredor Ecológico Central da Amazônia.

O nome foi dado em homenagem a um chefe Waimiri-Atroari que, segundo a lenda, ali se refugiou na década de 60 durante a construção da BR-174.

Acesso
O acesso é feito via terrestre. Sua área inicia-se no km 98 e vai até o km 200 da BR-174, que liga o Amazonas a Roraima.

Relevo
Faz parte do sistema Maroaga, que está inserido no domínio morfoestrutural do Planalto da Bacia Sedimentar do Amazonas, no qual é possível diferenciar as seguintes unidades:
Planície Aluvionar Recente.
Platô Arenítico.
Platôs Lateríticos.

A área possui três bacias de drenagem, os rios Urubu, Uatumã e Abonari, e abriga dois sub-afluentes da bacia do rio Pardo: os igarapés Canoas e Canastra.

As cavernas da área representam as formações geológicas mais antigas do flanco Norte da amazônia brasileira. Seu contexto geológico é um dos mais ricos ricos do ponto de vista da sua diversidade, pois sua formação é única no mundo e é composta por rochas de formação Nhamundá do Grupo Trombetas, dos períodos Terciário e Quaternário.
Extenso complexo de cavernas de formação arenítica.

Formação Rochosa chamada "Palácio do Galo da Serra" em Presidente Figueiredo
Caverna do Maroaga
A Caverna Maroaga guarda evidências arqueológicas relevantes, como vestígios de um afiador num maciço de rocha, à entrada da Caverna da Maroaga. Essa evidência faz parte de um contexto arqueológico pouco conhecido na região e indica a existência de homens e mulheres do passado, daí a sua importância do ponto de vista científico, cultural e como atrativo turístico.

Mogno
Flora
Cobertura de Floresta Tropical Densa com árvores emergentes típicas de Terra Firme. Há vegetação de Floresta Aberta, de Campina e de Floresta de Igapó Dentre vários tipos de vegetação, a unidade possui áreas de campina e campinarana, com possível ocorrência de várias espécies endêmicas.

Possui uma riqueza de espécies de flora, de suma importância para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, servindo como agente diminuidor de calor, purificador do ar; fornecendo abrigo proteção e alimentação para inúmeros organismos. A diversidade de tipos de vegetação abriga espécies de orquídeas e bromélias; árvores de valor comercial como o angelim, o louro, o cedro, o mogno muito utilizados na construção e na fabricação de móveis.



galo-da-serra
Fauna
A fauna é representativa, graças a variedade de ambientes e de vegetação que oferecem as condições adequadas à manutenção da biodiversidade da fauna, das quais se destacam: répteis, quelônios, tartarugas, mamíferos, aves, etc.

A fauna de vertebrados é extremamente diversificada, apesar da baixa densidade populacional das espécies. A maior parte dos animais é de médio ou grande porte e necessita de extensos territórios para sobreviver. Há, entre eles, espécies de onça-pintada (Panthera onca), gato maracajá (Leopardus wiedii), lontra (Lutra longicaudis), ariranha (Pteronura brasiliensis) e gavião real (Harpia harpyja).

Uma particularidade da reserva é a grande quantidade de espécies de morcegos, os quais contribuem, em grande parte, para a diversidade da flora local. Entre as aves, destaca-se o belíssimo Galo da Serra (Rupicola rupicola), encontrado próximo aos paredões rochosos das cavernas. Dentre os principais primatas, estão o Gauriba (Alouatta macconnelli) e o Sagui (Saguinus midas).

Fonte: www.sds.am.gov.br
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RESERVA ECOLÓGICA SAUIM CASTANHEIRA

Sauim-de-coleira
Superfície
109 hectares.

Foi criada pelo Decreto nº 87.455 de 12.08.1982

Bioma
Amazônia 100%

Proteger e conservar o habitat para a manutenção de uma espécie de primata endêmico da região metropolitana de Manaus, denominado sauim-castanheira (Saguinus bicolor).

A Reserva foi criada no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus, perímetro urbano, onde o objetivo principal seria o de proteger uma área plantada de castanha do Brasil (Bertholetia excelsa) e populações do primata sauim-de-coleira (Sauim-castanheira).

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Anteriormente no local existiam pequenos sítios e uma plantação de castanheiras. A área da Reserva não é constituída de florestas primárias.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 109 ha. Está localizada no estado do Amazonas, no perímetro urbano da cidade de Manaus. O acesso é feito por rodovia pavimentada, distando cerca de 8 km da sede ao município de Manaus.

VEGETAÇÃO
A vegetação é formada pela Floresta Tropical Densa, caracterizando-se pela dominância da castanheira (Bertolettia excelsa), sendo conhecida regionalmente como bosque de castanheiras.

FAUNA
Na unidade existe a espécie de primata endêmico sauim-castanheira (Saguinus bicolor).

Sauim-de-coleira
Fonte: Ibama
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SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AMAZONAS

Em São Gabriel da Cachoeira, natureza e história se destacam Rio – Esta cidade às margens do imponente Rio Negro da Amazônia, e na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, é emoldurada pela Floresta Amazônica, grandes serras, praias fluviais de areias branquinhas, cachoeiras e corredeiras. É considerada um dos maiores potenciais de turismo do Amazonas, por oferecer ótimas condições para prática do ecoturismo, além de ser portal de entrada para quem pretende subir até o Pico da Neblina.

Em São Gabriel, cerca de 90% da população é composta por índios e descendentes, sendo o mais indígena dos municípios brasileiros, com aproximadamente 23 etnias. Com isso, a região possui quatro grupos linguísticos: Tukano Oriental, Aruak, Maku e Ianomâmi. O artesanato indígena é muito forte em São Gabriel, sendo representado por cada grupo: bancos de madeira são especialidades dos tucanos; raladores de mandioca, dos Dessana e dos Baniwa; canoas, dos Tuyuca; flautas de plã, dos aku. Mas, no geral, é possível encontrar cestos de palha, colares, pulseiras, artigos com penas, entre outros.

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

Passeios podem ser agendados para visitar algumas comunidades de índios, porém com autorização prévia da FOIRN (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro). A cidade é muito utilizada como apoio para os grupos que desejam conhecer o Pico da Neblina ( o ponto mais alto do Brasil com 3.014 m de altitude), mas sua infraestrutura ainda deixa a desejar, oferecendo poucos (e muito simples) locais para acomodação e alimentação. Dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina existe o Morro dos Seis Lagos, uma formação rochosa contendo seis lagos, cada um com uma coloração diferente, devido à existência de minérios no subsolo. Um lugar lindo a ser visitado. Além disso, o local oferece trilhas para quem gosta de aventuras, das mais simples às mais extensas, como a que sobe até o ponto mais alto no Pico da Neblina. São aproximadamente dois dias de trekking até o pico: é preciso estar em forma.

PARQUE NACIONAL PICO DA NEBLINA.
Repleto de belezas naturais, rica fauna e flora é o segundo maior parque do País, e terceiro da América Latina. Ali encontramos o Pico da Neblina, ponto culminante do Brasil com 3.014 m de altitude. A segunda maior elevação do País também se encontra ali: o Pico 31 de Março, com 2.992 m de altitude. Visitas devem ser guiadas e agendadas. Para chegar até o Pico é preciso condicionamento físico e disposição. Deve-se percorrer de carro cerca de 85 km e mais dois dias de barco pelo Rio Caubuirís, a partir daí inicia-se o trekking de dois dias, para então chegar até o Pico.

RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL MORRO DOS SEIS LAGOS.
Fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina. Contém o maior depósito de nióbio (metal utilizado em ligas de alta tecnologia) do mundo. Possui lagos rodeados por formações rochosas minerais, fazendo a coloração da água variar de lago para lago entre o azul, o verde e o marrom. Com flora e fauna ricas, é habitat de onças, jaguatiricas e do pássaro capitão-do-mato. Visitas podem ser realizadas apenas para efeito de pesquisas ou escolares.

PEDRA DE CUCUI
Apesar de não ficar em São Gabriel (já está na Venezuela), esta Pedra é, sem dúvida, uma atração para quem visita o município. São 462 m de elevação, onde avista-se o Pico da Neblina, a Serra do Imeri e as florestas brasileiras e venezuelanas. Até a Pedra são 4 h de carro até a fronteira, e depois mais 40 min de barco até a floresta. De lá, trilha de aproximadamente 3 horas aguarda para subida. Visitantes precisam pedir autorização no Forte Chaparo (no lado Venezuelano) para subir.

Do forte construído em 1763 restam suas trincheiras. A maior atração é a Pedra da Anta, com seus curiosos desenhos: um pernil, víceras de animais e uma pegada humana. Dizem que estes desenhos são restos petrificados da uma anta, devorada por uma tribo da região.


MORRO DA BOA ESPERANÇA
Já na subida do morro vemos diversos painéis em azulejo relatando a via-crúcis. No alto estão as capelas de Nª Sª Auxiliadora e do Cristo Crucificado. Mais ao lado, notamos duas interessantes pedras se equilibrando sobre outras menores.

Monumento natural, as montanhas desenham o perfil de mulher deitada com seios fartos e cabelos compridos, dormindo com as mãos sobre o colo. Fica a 30 km da cidade, sendo muito bonito e curioso apreciá-la. Visitas com autorização da Funai.

Esta interessante praia sazonal surge apenas entre setembro e janeiro, quando acontece a seca dos rios. Uma faixa de areia de 500m é rodeada por águas geladas dos riachos que desembocam por ali, descendo do Pico da Neblina. A correnteza pode ser forte e traiçoeira, por isso é preciso ser cauteloso.
PRAIA GRANDE

LINHA DO EQUADOR.
Localizada no km 25 da BR-307. Um bloco de concreto nos revela o local onde passa a linha imaginária que divide a Terra em duas partes. Vale a pena dar uma paradinha para uma foto.

ALDEIAS INDÍGENAS.Informações: (92) 3471-1187.

Visitas podem ser agendadas pela Funai. O acesso às tribos dos Tucanos, Ianomâmis e Baniwas (habitam o Alto Rio Negro) é feito por voadeiras – barcos com motor de popa – e a viagem tem duração entre 6 h e 12 h.

COMO CHEGAR
Avião: A Trip (www.voetrip.com.br) possui voos diretos para São Gabriel da Cachoeira.

Barco: Tanaka Neto IV e V. Fone(97)347117-30.

COMPRAS
Artesanato indígena – Av. Álvaro Maia s/n (FOIRN). Tel.: (92) 3471-1349 e Av. D.Pedro Massa s/n. Tel.: (97) 3471-1450. Diversos objetos de arte ou utilitários produzidos da palha, madeira, cipó, penas. Estes objetos são confeccionados por diferentes etnias indígenas.

Viverde Turismo. Tel.: (92) 3622-4289. Cia. de Aventuras. Tel.: (92) 3622-1132.

DORMIR

Hotel Deus Me Deu. R. Castelo Branco 311, Centro. Tel.: (97) 3471-1395. Diária: R$ 90 (casal) com café da manhã. Somente dinheiro.

COMER
Restaurante Ilha do Sol. Localizado na Ilha em frente à cidade, é preciso pegar uma voadora até lá por R$3 (ida e volta). Esta ilha some durante a cheia. Self-service de comidas variadas. Média: R$ 6 a R$ 15 por pessoa.

La Cave du Conde. R. Brigadeiro Eduardo Gomes 444, Boa Esperança. Tel: (97) 3471-1738. Experimente o peixe com maracujá. Média: R$ 15 a R$ 35 por pessoa. Somente dinheiro.

Restaurante Íris. Av. Sete de Setembro 477. Tel.: (97) 3471-1288. Comida caseira. Média: R$ 10 a R$ 30 por pessoa. Somente dinheiro.
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RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
Superfície
36.900 hectares.

Bioma
Amazônia 100%
Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 100%

Distante 822 km de Manaus, a Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos representa um complexo paisagístico singular, com evidências da última era glacial e cachoeiras, e tem um alto potencial para o desenvolvimento de atividades de ecoturismo. Também, é uma importante área para a vida de muitos mamíferos, e apresenta uma alta hidrodiversidade. Possivelmente, abriga endemismos.

Fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina. Contém o maior depósito de nióbio (metal utilizado em ligas de alta tecnologia) do mundo. Possui lagos rodeados por formações rochosas minerais, fazendo a coloração da água variar de lago para lago entre o azul, o verde e o marrom. Com flora e fauna ricas, é habitat de onças, jaguatiricas e do pássaro capitão-do-mato. Visitas podem ser realizadas apenas para efeito de pesquisas ou escolares.

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
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PARQUE NACIONAL DO JAÚ

PARQUE NACIONAL DO JAÚ - AM
O Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Localiza-se na Floresta Amazônica, abrangendo os municípios de Novo Airão e Barcelos, no estado do Amazonas, Brasil. Possui uma área de 2.377.889,00 (ha) (23.377 km2). O perímetro do parque é de 1.213.791 metros (1.213 km) de extensão. É administrado pelo ICMBio.

Objetivos específicos do parque
Preservar os ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem, destinando-se a fins científicos, culturais, educativos e recreativos.

Atrativos
Conta com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna. O parque é ótimo para a prática de caminhada e canoagem e, claro, para contemplação das suas belezas naturais. Há fluxo de visitas ao rio Carabinani.

A riqueza da Floresta Tropical e o maior lago amazônico, o Amaná, são os chamativos do parque. O local é representado por um maciço de vegetação, sendo composto por Floresta Densa Tropical ou Florestas Abertas. Uma curiosidade: no parque existe aproximadamente um jacaré por quilômetro, em todos os habitats.

O período ideal para visitas é entre julho e novembro. O clima é constantemente úmido devido às florestas tropicais, mas a época mais chuvosa compreende os meses de dezembro e abril.

A partir de Manaus, pode-se viajar por de lancha ou barco pelo Rio Negro até Novo Airão, o que leva de 6 a 18 horas. Em Novo Airão, deve-se alugar outro barco e seguir pelo Rio Jaú até a área do Parque. Por via terrestre, deve-se ir através da estrada Manacapuru/Novo Airão. O parque fica aberto das 7h às 18h. O valor do ingresso é de R$ 3,00.

Pode-se procurar hospedagem em Novo Airão, ao sul do parque, e em Barcelos, ao norte. Dentro do parque existe centro de visitantes e alojamento para pesquisadores, com atracadouro de barcos e dois alojamentos flutuantes.

Antecedentes legais
A criação do Parque foi proposta pelo IBAMA, com apoio dos estudos realizados pelo INPA (Instituto de Pesquisa da Amazônia), considerando a área valiosa para preservação de recursos genéticos.

O Parque foi criado em 24 de setembro de 1980. Em 2000, o parque foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial.

Aspectos culturais e históricos
A região do Parque foi o primeiro polo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território. Por outro lado tem-se relatos de achados de cerâmica e pretoglifos escritos em pedra.

A bacia do rio Jaú, que banha o parque, recebeu o nome graças a um dos maiores peixes brasileiros. A palavra Jaú, que vem do Tupi, também acabou nomeando o maior parque nacional do Brasil, que ainda é o maior do mundo em floresta tropical úmida e intacta.

Uma das peculiaridades mais extraordinárias do Parque Nacional do Jaú é o fato de ser esta a única Unidade de Conservação do Brasil que protege totalmente a bacia de um rio extenso e volumoso: a do rio Jaú, de aproximadamente 450 km. Dessa forma, preserva-se o ecossistema de águas pretas.

Aspectos físicos e biológicos Clima
Clima constantemente úmido (florestas tropicais). A temperatura média anual varia em torno de 26 C° e 26,7 C°, com máximas de 31,4 e 31,7C° e as mínimas entre 22 C° e 23 C° (DMPM, 1992). O período chuvoso compreende os meses de dezembro e abril e menos chuvoso entre julho e setembro. Fenômeno climático é o Blowdown (queda de vento) 100 km/ hora.

Relevo
Situado no planalto rebaixado da Amazônia Ocidental, tem relevo aplainado e altitudes em torno de 100 metros. Assenta-se sobre interflúvios tabulares, geralmente separados por vales periódica ou permanentemente alagados. Acompanhando os leitos dos rios ocorrem aluviões do quaternário, formados por areias, siltes e argilas.

Vegetação
Na vegetação há a predominância de floresta ombrófila densa, onde são freqüentes os grupos de castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa), angelim-rajado (Pithecelobium racemosum), quaruba (Vochysia maxima), sucupiras (Diplotropis spp), ucuubas (Virola spp), breus (Protim spp) e maçaranduba (Manilkara huberi). É também freqüente na área um cipó que fornece água de excelente qualidade: o Daliocarpus rolandri.

Em plano mais elevado, a nordeste do Parque, encontra-se uma porção de floresta densa submontana, onde os arbustos mais representativos são o amapá-doce (Parahancornia amapa), mangarana (Microphalis guianensis), sorva (Couma guianensis) e jarana (planta) (Holopyxidium jarana).

Ao longo das planícies aluviais dos rios Carabinani e Jaú, periodicamente inundadas, ocorrem os agrupamentos de palmeiras, como as paxiúbas (Iriartea spp), açaí (Euterpe oleraceae) e jauaris (Astrocaryon spp). E em áreas aluviais mais antigas, raramente atingidas por inundações, ocorre a floresta aberta aluvial, também com forte predominância de palmeiras, como o buriti e caranãs (Mauritia spp).

Fauna
Típicos da fauna equatorial, são encontrados no Parque mamíferos de hábitos crepusculares e noturnos, como as já raras ou ameaçadas onça-pintada (Panthera onca), suçuarana ou onça-parda (Puma concolor), além de felinos menores, como a jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Herpailurus yagouaroudi) e gato-do-mato (Leopardus sp).

Há também o peixe-boi (Trichechus inunguis), a ariranha ou lontra gigante (Pteronura brasiliensis), botos (Inia sp, Sotalia sp), guariba-vermelho (Alouata seniculus), macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) e anta (Tapirus terrestris).

Entre os peixes, encontra-se o pirarucu (Arapaima gigas), tucunaré (Cichla sp) e tambaquis (Colossoma spp).

Há uma grande variedade de répteis: jabutis (Geochelone spp), jacaré-açu (Melanosuchus niger), sucuri (Eunectes murinus) e tartarugas. Entre as aves, há garças, araras, papagaios e bacuraus, entre outras.
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PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ARAÇÁ

Parque Estadual da Serra do Araça
Localização
Localizado na Floresta de Altitude das Guianas, na bacia do Demini, afluente do Rio Negro. Destacam-se unidades de relevo como o Planalto de Roraima, a Depressão Amazônica Setentrional e a Depressão do Rio Branco-Rio Negro e Planície Fluvial.

Superfície
1.818.700 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 2%
Floresta Ombrófila Densa 98%.

Acesso
O acesso é por via aérea ou fluvial no trecho Manaus-Barcelos. O Parque fica a 200 km da sede do município, sendo possível percorrer esta distância de voadeira, seguindo pelo Rio Cuieiras, tributário do rio Aracá.

Relevo
O maior atributo natural do parque é a Serra do Aracá, com platô de formato tabular, resíduo da formação geológica do Monte Roraima, que chega a uma altura de 2000 metros, sendo o Tepuí mais ao Sul, dentro da Região Amazônica.

Parque Estadual da Serra do Araça
Flora
A vegetação se divide em Floresta Ombrófila Densa (Monta e Submontana) e Campinaranas, além de Campos Rupestres e sua vegetação associada. Algumas espécies de plantas novas para a ciência foram coletadas no parque, e existe a presença de espécies andinas registradas ali, como o Podocarpus sp., além de duas espécies desconhecidas de Lauraceae.

Fauna
Fauna típica de regiões de montanha, com destaque para espécies de beija-flor.

Beija-flor do papo branco
Beija-flor do papo verde
Parque Estadual da Serra do Araça
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