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BAHÍA - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DA BAHÍA

GEOGRAFIA – Área: 564.692,7 km². Relevo: planície no litoral, depressão a norte e a oeste e planície no centro. Ponto mais elevado: serra do Barbado (2.033,3 m). Rios principais: Carinhanha, de Contas, Grande, Itapecuru, Jequitinhonha, Pardo, Paraguaçu, São Francisco. Vegetação: floresta tropical, mangues litorâneos, caatinga e cerrado. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Salvador (3.020.000), Feira de Santana (575.170), Vitória da Conquista (315.600), Ilhéus (260.200), Itabuna (230.500), Juazeiro (212.000), Camaçari (202.300), Jequié (161.400), Alagoinhas (148.800), Lauro de Freitas (142.200) (2012). Hora local: a mesma. Habitante: baiano.

POPULAÇÃO – 14.200.000 (est. 2012).

CAPITAL – Salvador. Habitante: soteropolitano. População: 3.020.000 (est. 2012).

Na Bahia (BA) reside o maior número relativo de negros e mulatos do Brasil, e a cultura africana tem grande influência na música, na culinária e no sincretismo religioso, celebrado nas festas de Nosso Senhor do Bonfim e de Iemanjá. A culinária é a mais mestiça do país. A moqueca de peixe à baiana é um exemplo: o peixe é preparado com o dendê, originário da África, e a cebola, que veio da Ásia, com base em uma técnica portuguesa. Vatapá, abará, mungunzá (conhecido como canjica no Sudeste) e acarajé são outros símbolos da cozinha local. A música e os ritmos baianos atraem visitantes do mundo todo, especialmente durante o Carnaval, o maior do país. O estado tem a mais extensa faixa litorânea do Brasil, e os turistas se espalham por suas praias famosas, como as do Forte, Itaparica, Morro de São Paulo, Ilhéus, Comandatuba, Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Alcobaça, Caravelas e o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, que reúne a maior variedade de corais do país.

Economia – De perfil predominantemente agrícola no passado, a Bahia abriga importante indústria petroquímica: um quarto de suas exportações é de petróleo e derivados. O turismo é outro segmento que cresce. Em 2000 é inaugurado o maior complexo hoteleiro do país, 60 quilômetros ao norte de Salvador: a Costa do Sauípe. Em Ilhéus cresce o pólo de informática. Disputando com outros estados uma acirrada guerra fiscal, os incentivos baianos atraem multinacionais em 2000 e 2001, como a montadora Ford, que alavanca a exportação de automóveis, e a empresa Monsanto, que instala na Bahia sua maior fábrica de herbicidas fora do território norte-americano. Os incentivos governamentais beneficiam também cerca de 15 mil agricultores do sul do estado, que voltam a investir no cacau, cultura seriamente prejudicada pela praga vassoura-de-bruxa. Surgida em 1989, a praga faz cair as safras de 300 mil toneladas na época para pouco mais de 110 mil toneladas em 2004. A queda leva 250 mil pessoas ao desemprego. Em 2001, uma área de 50 mil hectares recebe mudas clonadas e modificadas para resistir à vassoura-de-bruxa. A meta é renovar os 300 mil hectares de lavoura em cinco anos. Os primeiros resultados começam a aparecer em 2003. Entre os principais produtos agrícolas estão a mandioca e o milho, mas novas fronteiras se abrem no oeste baiano, onde se destaca a produção de laranja, banana, tomate, fibras e mamona. A produção de cana-de-açúcar e soja também aumenta nos últimos anos. Na pecuária, a criação de caprinos adapta-se às condições do clima semi-árido e traz bom retorno econômico. O estado tem o maior rebanho de cabras do país e o segundo de carneiros e ovelhas. A Bahia abriga a única mina de urânio em atividade no Brasil. Localizada entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, no sul do estado, a mina possui reservas estimadas em 100 mil toneladas e produz 400 toneladas por ano. Entretanto, sua segurança começa a ser questionada: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) exige a correção de falhas para que não haja riscos à população e ao meio ambiente.

Índices sociais – Em todo o estado, 40,4% dos domicílios não têm rede de esgoto. O índice de mortalidade infantil é de 23,7 mortes por mil crianças nascidas vivas. Na educação, a taxa de analfabetismo é de 13,7% entre os habitantes com 15 anos ou mais. Um quarto da população vive com até um salário mínimo, enquanto menos de 1% dos baianos recebe mais de 20 salários mínimos.

Salvador
Capital – Salvador, a capital do estado e a primeira do Brasil, tem arquitetura marcada pelas construções do período colonial. São igrejas, fortes, palácios e os casarões do Pelourinho, considerado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

História
A Bahia é a primeira das capitanias hereditárias a ser retomada pela Coroa portuguesa e transformada em capitania real. Em 1549, o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, constrói a cidade de São Salvador, na Baía de Todos os Santos, para ser a capital da colônia. Além de sede política e administrativa, funciona como pólo de desenvolvimento econômico de toda a região, centralizando grande parte das exportações de açúcar, tabaco e algodão no século XVI e no XVII, de ouro e diamante no XVIII e do tráfico de escravos até meados do século XIX. Em 1763, com cerca de 60 mil habitantes, Salvador perde a condição de capital para o Rio de Janeiro. O declínio econômico da cidade e de todo o Recôncavo Baiano gera forte sentimento anticolonialista. Em 1798, a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, que conta com representantes das camadas populares e médias, propõe a independência da colônia e uma sociedade baseada nos ideais da Revolução Francesa.

No século XIX, a província da Bahia sofre com a decadência da economia canavieira. Surgem depois novas áreas de prosperidade econômica, baseadas em monoculturas, como a zona cacaueira no sul do estado. Mas o empobrecimento é geral. Nos sertões do norte e do oeste, ao longo da bacia do São Francisco, a agropecuária de subsistência garante a sobrevivência da população, submetida ao poder das oligarquias e à influência de líderes messiânicos, como Antônio Conselheiro, fundador do arraial de Canudos. O arraial, visto pelo governo como ameaça à República e à ordem social, é destruído por tropas federais em 1897, após o envio de quatro expedições e de intensos combates. Antônio Conselheiro morre em conseqüência do jejum a que se entregara durante o conflito. Exumado dias depois, tem a cabeça decepada. O estado, como os demais da região, permanece à margem do poder durante a República Velha. Em 1912 sofre intervenção do governo federal, e Salvador é bombardeada. O ataque é uma represália ao apoio dado pelo governo baiano à oligarquia paulista, contrária ao governo do marechal Hermes da Fonseca. Em 1930, novamente a Bahia apóia os interesses da oligarquia paulista. Nesse ano, integra com Vital Soares a chapa encabeçada por Júlio Prestes na eleição presidencial. A chapa ganha nas urnas, mas perde para o movimento tenentista na Revolução de Outubro, que põe fim à República Velha.

Modernização do estado – O processo de modernização, a partir dos anos 1950, é marcado pela descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano e pelo início de sua exploração, pela construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (1954) e pela abertura da rodovia Rio-Bahia (1957). Na década seguinte, o estado passa a receber recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destinados, sobretudo, à ampliação da agricultura irrigada na bacia do São Francisco. Nos anos 1970, incentivos fiscais favorecem a implantação do Pólo Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, que se consolida como o maior centro industrial do Nordeste.
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IUIU - BAHÍA

Iuiú é um município brasileiro do estado da Bahia, cujo tem uma população aproximada de 59.093 mil habitantes, situado no Vale do Iuiú, região que já foi uma das maiores produtoras de algodão do país.

Prefeitura Municipal

História

A ocupação do município de luiú está vinculada à história do município de Carinhanha, cujo povoamento relaciona-se ao movimento bandeirantes em busca de regiões produtoras de ouro pelo interior do país.

Em 1917, após expulsão dos Kaipós que habitavam a região, os bandeirantes ali se fixaram, instalando currais de gado e utilizando a região como base de operações comerciais entre Minas e Bahia, incluindo entre essas, fornecimento de gado e de escravos.

Em 1931, o município de Carinhanha, ainda um distrito, foi dividido em seis regiões: Carinhanha, Cocos, luiú, Malhada, Parateca e Rio Alegre. A região de Malhada e luiú mantiveram-se como território de Carinhanha até a década de 60 do século XX, quando passou a constituir o município de Malhada.

A dinâmica histórica da ocupação da região compreendeu dois importantes ciclos económicos: no primeiro, a pecuária extensiva, associada ao extrativismo, que perdurou até meados da década de 50, quando teve início o segundo ciclo económico, do algodão herbário.

Em 1989, luiú desmembrou-se da Malhada, formando um novo município, fato favorecido pelo deslocamento da lavoura para o chamado Vale do luiú, o que permitiu o crescimento económico necessário à sua emancipação.

O toponômio luiú é originário de um peixe pequeno, conhecido como "iuiú" encontrado em grande quantidade em rios da região. O povoado que deu origem ao Município do luiú, se iniciou às margens do riacho do luiú, próximo à Serra do luiú, originário de dois núcleos circunvizinhos: Morrinhos e Roçadinho, com a primeira Igreja e o cemitério construídos em Morrinhos e um mercado de madeira, coberto de casca de Pau d`arco, localizado em Roçadinho.

luiú, distante a 896 km da Capital do Estado, obteve sua emancipação Política Administrativa em 24 de fevereiro de 1989, através da Lei Estadual n° 4.833, publicada no Diário Oficial em 26 de fevereiro do mesmo ano, quando se desmembrou do Município de Malhada. Possui uma área de 1.092 Km2, com uma população aproximadamente de 59.000 habitantes. Tem como sustentáculo económico a agropecuária, tendo como destaque o cultivo do milho, feijão, sorgo, mamona e algodão; na pecuária o gado de corte e de leite.
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SERRA DO RAMALHO - BAHIA


Mesorregião: Vale São-Franciscano da Bahia IBGE/2011
Microrregião: Bom Jesus da Lapa IBGE/2011
Municípios limítrofes: norte: Bom Jesus da Lapa; sul: Carinhanha; leste: Bom Jesus da Lapa e Santana (Bahia); oeste: São Félix do Coribe
Distância até a capital: 845 km

Características geográficas
Área: 2 677,366 km²
População: 31 821 hab. IBGE/2011
Densidade: 11,86 hab./km²
Altitude: 438 m
Clima: subúmido a semi-árido
Fuso horário: UTC−3

Serra do Ramalho é um município brasileiro do estado da Bahia.

História
Os primeiros desbravadores da região foram os bandeirantes, seguindo-se do ciclo da pecuária e da mineração. Existem vestígios da presença indígena, embora não haja registros sobre os grupos indígenas que habitavam o local. Acredita-se que seriam do tronco lingüístico macro-jê.

A área do município pertencia anteriormente ao município de Bom Jesus da Lapa. Era habitada sobretudo pelas populações ribeirinhas, em sua maioria remanescentes de quilombos (quilombolas).

Até os anos 1970, região consistia em mata complexa e virgem, classificada como Mata Caatingada, Cerrado e Vegetação Hidrófila. Havia a ocorrência de espécies como o ipê, o cedro, a aroeira, a baraúna etc. Havia rios intermitentes e riachos na encosta da Serra do Ramalho (mesmo nome do município), além de rios perenes como o Rio São Francisco e o Rio Carinhanha.

A região era famosa pela fertilidade de suas terras em meio ao semi-árido do entorno e para lá se dirigiram muitos flagelados da seca.

As agrovilas
Em 1973, a região do Médio São Francisco foi decretada prioritária para desapropriação pelo governo federal, em vista da construção da represa de Sobradinho e da necessidade de reassentar os moradores desalojados pela obra.

A partir de março de 1976, o povoamento do região foi intensificado pelo assentamento das populações desalojadas. O projeto de assentamento, intitulado Projeto Especial de Colonização de Serra do Ramalho, foi idealizado pelos engenheiros civis e agrônomos da empresa paulista Hidroservice. A maioria das mil famílias que foram instaladas em Serra do Ramalho era dos povoados de Pau-a-Pique, Bem-Bom, Intãs e Barra da Cruz, todos situados no município de Casa Nova. As famílias eram compostas de camponeses beraderos, ou seja, indivíduos que tiravam do rio, diretamente ou indiretamente, o seu sustento. Estas famílias foram assentadas em um casebre e um lote de vinte hectares em um sistema de agrovilas. O sistema de agrovila separava os lotes a serem cultivados do local de moradia, ambos distantes do Rio São Francisco. Segundo o projeto original, as agrovilas concentrariam as casas dos colonos (aproximadamente 250 por agrovila), os serviços públicos, comunitários e religiosos, e o comércio. A Agrovila Nove abrigaria a administração do projeto e a cooperativa. Entretanto, somente a Agrovila Nove disponibilizaria os serviços previstos.

Deslocados em relação ao seu ambiente de vida anterior, muitos colonos não se adaptaram ao sistema das agrovilas e emigraram. Isto fez com que o INCRA assentasse nas agrovilas ociosas famílias de sem-terras originárias de diferentes pontos da Bahia, do Nordeste e do Centro-Sul do país. Novas agrovilas foram criadas para atender a esta demanda e o projeto original foi descaracterizado. Aos poucos, os pequenos lotes foram se agrupando em lotes maiores. Hoje predomina a agricultura de sequeiro com grande ociosidade das terras.

Os índios Pankaru
Na década de 50 do século XX, imigraram para a região os índios Pankarus, guiados pelo chefe Apolônio Kinane. A notícia do interesse do governo federal pela região estimulou a ação de grileiros. A posse da terra onde habitavam os índígenas foi reivindicada por um fazendeiro e o chefe Apolônio chegou a ser preso, juntamente com um filho e dois genros. Posteriormente, com os assentamentos realizados na região, coube aos indígenas a homologação de cerca de mil hectares em 1991 onde hoje se localiza a Aldeia Vargem Alegre e um lote de três hectares na Agrovila 19,com 50 casas. Ainda hoje, há a disputa deste lote com um não-indígena, que afirma ter a propriedade da terra.

Emancipação política
Em 1989, Serra do Ramalho tornou-se município autônomo e a sede do município passou a ser a Agrovila Nove.

Geografia
Sua população estimada em 2007 era de 31.074 habitantes. Localiza-se entre o Rio São Francisco e a serra de mesmo nome do município.

O município participa das unidades geomorfológicas da Depressão do São Francisco, Patamares do Chapadão e Várzeas e Terraços Aluviais. A vegetação consiste em Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual.

Os principais produtos agrícolas são o algodão herbáceo (em caroço), a soja, a banana, a mandioca, o maracujá e o tomate.

Wikipédia
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CIDADE DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BAHÍA

 LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
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ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA

Estação Ecológica Raso da Catarina

Superfície
99.772 hectares.

Bioma
Caatinga

Esta unidade de conservação não esta voltada para a visitação publica, nem mesmo para ecoturismo. Apenas instituições de ensino podem visitá-la para educação ambiental, com prévia autorização do Gestor.


Localização
Está localizada no estado da Bahia, abrangendo parte dos municípios de Geremoabo e Paulo Afonso. Este último situa-se a 50 km da Estação pela rodovia BR-110, contando com linhas regulares de aviação comercial.

Localiza-se à margem esquerda do rio Vaza Barris e a margem direita do rio São Francisco, a oeste da cidade de Paulo Afonso.

A região do Raso da Catarina situa-se na porção mais seca do território baiano, estando classificada em zona de transição entre os climas árido e semi-árido.

As temperaturas variam entre 27 e 30 ºC, apresentando um déficit hídrico constante, não havendo expediente hídrico anual. O regime de chuvas caracteriza-se por torrencialidade e irregularidade, com amplitudes anuais entre 400 a 600 mm, concentradas no período mais frio do ano.

O relevo é plano, em forma de tabuleiro, marcadamente cortado por vales secos e ravinas, sendo o suporte tabuleiro que deu à região a denominação de "Raso". Os entalhes profundos nos tabuleiros são os canyons.
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
A periferia no platô, sobretudo nas porções sul e oeste, encontra-se fortemente erodida, por violenta erosão, facilitada pela natureza dos sedimentos de formação essencialmente arenosos.

A vegetação é típica de Caatinga arbustiva com abundância de xique-xique, bromeliáceas terrestres e grande densidade de mandacaru. Constituída principalmente de arvoretas e arbustos, a vegetação apresenta deciduidade durante a seca, não se verificando a presença de epífitas e cipós.

A fauna na região é diversificada, observando-se a existência de mamíferos, como veado do gênero Mazama, a onça parda, e aves como a ararinha-azul e a pomba-avoante.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é considerada a espécie mais ameaçada de extinção do mundo, pois existe apenas o registro de um exemplar na natureza e em torno de 22 em cativeiro.



Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA

Cachoeira da Fumaça
Malva dos Gerais
Trilha no Vale do Pati
Arte rupestre
Cachoeira das Andorinhas
Poço Encantado
Cachoeira do Sossego
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA - BA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger amostras dos ecossistemas da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para visitação, pesquisa científica e conservação de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural.

MAPA DO PARQUE DA CHAPADA DIAMANTINA
ÁREA DA UNIDADE
152.575,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
A criação do Parque resultou de uma ampla mobilização de ambientalistas e comunidades dos municípios do entorno, conscientes da importância de preservar suas belezas cênicas.

Aspectos Culturais e Históricos
Com o surgimento do ciclo da mineração principalmente do diamante, na Chapada Diamantina, apareceram vários povoados. Na mesma época o plantio de café/algodão produziu o surgimento do coronelismo, o qual dominou a região e suscitou o surgimento de muitas lendas. Dentre estas as mais difundidas são a da Moça Loura e a do escravo "Pai Inácio".

Esta região viveu períodos de muita riqueza a partir da descoberta das jazidas de diamantes, em 1820. Esgotado o ciclo de diamantes, após décadas de exploração o marasmo tomou conta da cidade. Mas, atualmente, as antigas cidades históricas, antes ocupadas por garimpeiros, passaram a receber turistas que buscam a tranqüilidade e a beleza da natureza.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
O clima é tipicamente tropical, com precipitações pluviométricas variando entre 750 e 1000 mm anuais, com 4 a 6 meses sem chuva.

Relevo
O relevo apresenta-se bastante acidentado, com planaltos, serra quebradas e montanhas, as quais formam as margens do Parque. A altitude média fica em torno de 1.000 metros. O ponto mais elevado do PNCD tem aproximadamente 1600m.

Vegetação
A vegetação é constituída por campos rupestres (nas áreas pedregosas das serras), campos gerais, cerrado, matas e capões (nos vales profundos). A flora da Chapada apresenta-se riquíssima, com predominância de orquídeas (Orchidaceae), bromélias (Bromeliaceae) e sempre-vivas (Eriocaulaceae) e canelas-de-ema (Velloziaceae). Há, ainda, uma grande variedade de plantas medicinais.

Fauna
A fauna é constituída por espécies oriundas de diferentes ambientes, como felinos (onça-pintada e suçuarana), serpentes (jibóia, sucuri), capivara, veados, peixes, preás, mocós (roedores semelhantes a preás), cutias, coatis e antas. Esta última espécie é uma das mais ameaçadas de extinção na Chapada.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A preservação dos ecossistemas da Serra do Sincorá permitirá a manutenção de um banco genético importantíssimo para a pesquisa científica e a manutenção da biodiversidade. Além disto, será possível impedir a desertificação, ao evitar-se a destruição de nascentes. Finalmente, a exploração racional e ordenada do ecoturismo dará a população local uma alternativa econômica sustentável a longo prazo.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Entre os principais problemas que afligem a Chapada estão: garimpos artesanais (principalmente de diamantes), incêndios, caça clandestina e comercialização de plantas ornamentais e cristais que são retirados da área do Parque. Além destes, o gado levado para os gerais em épocas de estiagem, causa sérios danos a vegetação.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985 e protege 152 mil hectares onde estão muitas atrações, bem como as cidades históricas. Tive a oportunidade de fazer algumas destas trilhas e fiquei impressionado com o cenário por onde se caminha. A Trilha do Pati é uma das mais longas, e também recebeu o título de melhor trilha do Brasil. Com toda a certeza, a visão do mirante do Vale do Pati é inigualável, de tirar o fôlego e, para mim, foi a imagem mais bonita que registrei. Durante 10 dias percorri todo o perímetro do parque, ao lado do guia Gustavo (Guga), que há 11 anos vive na chapada e conhece bem seus atrativos. Falando assim parece fácil, mas foram mais de 700 km, por estradas boas, outras terríveis, buracos, travessia de rios, longas caminhadas e muita coisa interessante.

A chapada que tem diamante no nome, é formada por várias facetas, e todas com brilhos particulares. O período intenso de chuvas neste imenso platô contribui para a formação de novos espetáculos. As águas esculpem cânions, criam cavernas e navegam por entre pedras e campos fazendo novos desenhos na natureza. A Cachoeira da Fumaça, a segunda maior do Brasil, é um destes espetáculos em que as águas levaram milhões de anos para formar. Na Fumaça, com seus 400 metros de altura, dependendo da freqüência das chuvas, as águas podem atingir o solo ou mesmo virar “fumaça” pairando no ar com suas gotas flutuando pela ação do vento.

É muito difícil indicar lugares para visitar: além de muitos, cada um tem suas características e todos são belíssimos, mas poderia dizer quais foram os que mais me impressionaram e que são imperdíveis. Vamos lá, não perca: a subida no Morro do Pai Inácio, a Cachoeira da Fumaça (pelo Vale do Capão), a Trilha do Pati, o Cachoeirão (no Pati), a Gruta da Torrinha, a Pratinha (com pouca gente !!), o Cemitério Bizantino de Mucugê, a pequena Vila de Igatu, os Poços Encantado e Azul e a Cachoeira do Buracão em Ibicoara (impressionante !!). A Chapada é enorme, percorrer esta relação acima já vai exigir um bom tempo mas compensa cada minuto.

Um trabalho que vale ressaltar é o combate a incêndios na região do parque e também em todo o seu entorno, feito por guias voluntários, que não ganham nada para executar este trabalho árduo e valioso. Pude acompanhar e registrar um destes combates e posso garantir que estes brigadistas são mesmo os verdadeiros heróis da Chapada. Segundo Humberto Barrios, diretor da unidade, sem a ajuda destes voluntários, o parque poderia sofrer danos irreparáveis.

Muitos atrativos da chapada estão no entorno da unidade mas, com relação à área do parque, há muita coisa a ser feita como colocação de placas indicativas, regulamentação de trilhas, fiscalização mais atuante e um trabalho preventivo em relação a incêndios. Esperamos que todos estes itens estejam inseridos na elaboração do Plano de Manejo do parque, para que estas preciosidades da chapada permaneçam preservadas para as futuras gerações.

Acesso
Distante a 425 km de Salvador, o acesso é feito pela rodovia BR-242. No município de Lençóis, há infra-estrutura para visitantes e guias especializados para a região do parque.
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FLORESTA NACIONAL CONTENDAS DO SINCORÁ

Tartaruga - Floresta Nacional Contendas do Sincorá

Floresta Nacional Contendas do Sincorá

Localização
Contendas do Sincorá - Tanhaçu
Rodovia Sussuarana - Contendas - Contendas do Sincorá

Superfície
11.034 hectares.

Bioma
Caatinga.
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BAHÍA: ESTADO DA BAHÍA

MAPA DA BAHÍA
BANDEIRA DA BAHÍA
BRASÃO DA BAHÍA

BAHIA

GEOGRAFIA – Área: 564.692,7 km². Relevo: planície no litoral, depressão a norte e a oeste e planície no centro. Ponto mais elevado: serra do Barbado (2.033,3 m). Rios principais: Carinhanha, de Contas, Grande, Itapecuru, Jequitinhonha, Pardo, Paraguaçu, São Francisco. Vegetação: floresta tropical, mangues litorâneos, caatinga e cerrado. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Salvador (2.800.000), Feira de Santana (600.000), Vitória da Conquista (300.000), Ilhéus (260.000), Itabuna (225.000), Juazeiro (210.000), Camaçari (210.000), Jequié (170.000), Alagoinhas (150.000), Lauro de Freitas (140.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: baiano.

POPULAÇÃO – 14.350.000 (est. 2009). Densidade: 25,2 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 1, % ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 69,1% (2009).

DESCRIÇÃO

Na Bahia (BA) reside o maior número relativo de negros e mulatos do Brasil, e a cultura africana tem grande influência na música, na culinária e no sincretismo religioso, celebrado nas festas de Nosso Senhor do Bonfim e de Iemanjá.A culinária é a mais mestiça do país. A moqueca de peixe à baiana é um exemplo: o peixe é preparado com o dendê, originário da África, e a cebola, que veio da Ásia, com base em uma técnica portuguesa. Vatapá, abará, mungunzá (conhecido como canjica no Sudeste) e acarajé são outros símbolos da cozinha local. A música e os ritmos baianos atraem visitantes do mundo todo, especialmente durante o Carnaval, o maior do país. O estado tem a mais extensa faixa litorânea do Brasil, e os turistas se espalham por suas praias famosas, como as do Forte, Itaparica, Morro de São Paulo, Ilhéus, Comandatuba, Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Alcobaça, Caravelas e o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, que reúne a maior variedade de corais do país.

Economia – De perfil predominantemente agrícola no passado, a Bahia abriga importante indústria petroquímica: um quarto de suas exportações é de petróleo e derivados. O turismo é outro segmento que cresce. Em 2000 é inaugurado o maior complexo hoteleiro do país, 60 quilômetros ao norte de Salvador: a Costa do Sauípe. Em Ilhéus cresce o pólo de informática. Disputando com outros estados uma acirrada guerra fiscal, os incentivos baianos atraem multinacionais em 2000 e 2001, como a montadora Ford, que alavanca a exportação de automóveis, e a empresa Monsanto, que instala na Bahia sua maior fábrica de herbicidas fora do território norte-americano. Os incentivos governamentais beneficiam também cerca de 15 mil agricultores do sul do estado, que voltam a investir no cacau, cultura seriamente prejudicada pela praga vassoura-de-bruxa. Surgida em 1989, a praga faz cair as safras de 300 mil toneladas na época para pouco mais de 110 mil toneladas em 2004. A queda leva 250 mil pessoas ao

desemprego. Em 2001, uma área de 50 mil hectares recebe mudas clonadas e modificadas para resistir à vassoura-de-bruxa. A meta é renovar os 300 mil hectares de lavoura em cinco anos. Os primeiros resultados começam a aparecer em 2003. Entre os principais produtos agrícolas estão a mandioca e o milho, mas novas fronteiras se abrem no oeste baiano, onde se destaca a produção de laranja, banana, tomate, fibras e mamona. A produção de cana-de-açúcar e soja também aumenta nos últimos anos. Na pecuária, a criação de caprinos adapta-se às condições do clima semi-árido e traz bom retorno econômico. O estado tem o maior rebanho de cabras do país e o segundo de carneiros e ovelhas. A Bahia abriga a única mina de urânio em atividade no Brasil. Localizada entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, no sul do estado, a mina possui reservas estimadas em 100 mil toneladas e produz 400 toneladas por ano. Entretanto, sua segurança começa a ser questionada: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) exige a correção de falhas para que não haja riscos à população e ao meio ambiente.

Índices sociais – Em todo o estado, 40,4% dos domicílios não têm rede de esgoto. O índice de mortalidade infantil é de 35,7 mortes por mil crianças nascidas vivas. Na educação, a taxa de analfabetismo é de 21,7% entre os habitantes com 15 anos ou mais. Um quarto da população vive com até um salário mínimo, enquanto menos de 1% dos baianos recebe mais de 20 salários mínimos.

Capital – Salvador, a capital do estado e a primeira do Brasil, tem arquitetura marcada pelas construções do período colonial. São igrejas, fortes, palácios e os casarões do Pelourinho, considerado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A área passa por um processo de revitalização, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

História

A Bahia é a primeira das capitanias hereditárias a ser retomada pela Coroa portuguesa e transformada em capitania real. Em 1549, o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, constrói a cidade de São Salvador, na Baía de Todos os Santos, para ser a capital da colônia. Além de sede política e administrativa, funciona como pólo de desenvolvimento econômico de toda a região, centralizando grande parte das exportações de açúcar, tabaco e algodão no século XVI e no XVII, de ouro e diamante no XVIII e do tráfico de escravos até meados do século XIX.Em 1763, com cerca de 60 mil habitantes, Salvador perde a condição de capital para o Rio de Janeiro. O declínio econômico da cidade e de todo o Recôncavo Baiano gera forte sentimento anticolonialista. Em 1798, a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, que conta com representantes das camadas populares e médias, propõe a independência da colônia e uma sociedade baseada nos ideais da Revolução Francesa.No século XIX, a província da Bahia sofre com a decadência da economia canavieira. Surgem depois novas áreas de prosperidade econômica, baseadas em monoculturas, como a zona cacaueira no sul do estado. Mas o empobrecimento é geral. Nos sertões do norte e do oeste, ao longo da bacia do São Francisco, a agropecuária de subsistência garante a sobrevivência da população, submetida ao poder das oligarquias e à influência de líderes messiânicos, como Antônio Conselheiro, fundador do arraial de Canudos.O arraial, visto pelo governo como ameaça à República e à ordem social, é destruído por tropas federais em 1897, após o envio de quatro expedições e de intensos combates. Antônio Conselheiro morre em conseqüência do jejum a que se entregara durante o conflito. Exumado dias depois, tem a cabeça decepada. O estado, como os demais da região, permanece à margem do poder durante a República Velha. Em 1912 sofre intervenção do governo federal, e Salvador é bombardeada. O ataque é uma represália ao apoio dado pelo governo baiano à oligarquia paulista, contrária ao governo do marechal Hermes da Fonseca. Em 1930, novamente a Bahia apóia os interesses da oligarquia paulista. Nesse ano, integra com Vital Soares a chapa encabeçada por Júlio Prestes na eleição presidencial. A chapa ganha nas urnas, mas perde para o movimento tenentista na Revolução de Outubro, que põe fim à República Velha.

Modernização do estado – O processo de modernização, a partir dos anos 1950, é marcado pela descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano e pelo início de sua exploração, pela construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (1954) e pela abertura da rodovia Rio-Bahia (1957). Na década seguinte, o estado passa a receber recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destinados, sobretudo, à ampliação da agricultura irrigada na bacia do São Francisco. Nos anos 1970, incentivos fiscais favorecem a implantação do Pólo Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, que se consolida como o maior centro industrial do Nordeste.

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