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RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

O Atol das Rocas, localizado em mar territorial brasileiro (a aproximadamente 267 km da cidade de Natal - RN e 148 km do Arquipélago de Fernando de Noronha - PE), foi descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503 e, desde então, sua história é pontuada por inúmeros naufrágios.

Rocas representa o único atol do Oceano Atlântico Sul e tem importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais. Daí ter-se transformado na primeira Reserva Biológica da Marinha do Brasil, em 5 de junho de 1979.

Os Atóis
No mundo existem mais de 400 atóis, a maioria ficam no Indo-Pacífico. Todos, porém, tem a mesma geografia básica peculiar, que os torna diferentes das ilhas comuns. São formados pro um anel de recifes crescidos sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica.

As dimensões e a ocupação variam bastante entre os atóis. O maior do mundo, OKwajalein, nas ilhas Marshall, no pacífico Norte, tem 120 quilômetros de comprimento por 22 de largura, com 93 ilhas (algumas dotadas de aeroportos e prédios) e uma população de mais de 9 mil pessoas.


Atol das Rocas
Os Atóis, ilhas formadas pelo crescimento de recifes ao redor do cume de vulcões submersos se concentram principalmente nos oceanos Pacífico e Índico. O Atol das Rocas é o único existente no Atlântico Sul, onde representa uma das mais importantes reservas ecológicas, fazendo parte da lista de patrimônios naturais da humanidade da Unesco.

Atol significa uma formação de recifes de coral em forma de anel, enquanto rocas, termo proveniente do espanhol, quer dizer rochas ou pedras.

Como o próprio nome já diz, o Atol das Rocas não é uma ilha comum. Ele é resultado da luta e resistência constantes de minúsculas algas calcárias, corais e moluscos que formam e habitam o anel de recifes existentes sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica. Rocas também é o cume de uma imensa montanha vulcânica, cuja base se perde nas profundezas do Atlântico Sul.


Separado do continente pelo oceano, o Atol das Rocas está entre um dos menores do planeta: seu perímetro tem apenas sete quilômetros – seu eixo leste-oeste tem 3,7 quilômetros e o norte-sul não ultrapassa a 2,5 quilômetros. Com forma de uma elipse quase circular, esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente.


Ao lado do Arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do País, abrigando pelo menos 150 mil aves, de quase 30 espécies diferentes. Atualmente, no pequeno território descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503, vivem, o ano todo, cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas, os atobás-de-patas-vermelhas e as fragatas vem de Fernando de Noronha para pescar. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria. Até o momento, nenhuma espécie potencialmente predadora foi catalogada no Atol das Rocas.

O atol é também o paraíso de muitas espécies aquáticas. Por se tratar de uma montanha isolada, em meio a mares profundos e afastados da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartarugas. Quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete corais e duas espécies de tartarugas já foram ali identificadas. Entre os 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas.

Em Rocas foram ainda catalogados quase 150 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas e xaréus. Mas apenas duas dessas espécies, o gudião e a donzela são exclusivas da região, que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o tubarão-limão, uma espécie rara em Rocas tem motivado estudos de vários cientistas brasileiros e estrangeiros, a espécie passa o início da vida em cardumes, na laguna e nas piscinas do atol.

De um branco característico, as areias do Atol das Rocas são classificados como falsas, pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais (esqueletos de seres chamados vermetos), que ocuparam as rochas vulcânicas, estabilizando a faixa de recifes emersa, geralmente na forma de um círculo ou semicírculo, com uma laguna no meio. Em Rocas, as areias acumularam-se em duas faixas, em forma de anel aberto, compondo a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério.

Na maré alta, as duas ilhas ficam emersas. Já na maré baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas. A dimensão da ilha do Farol é de 34.637m2, com cerca de 1Km de comprimento por 400m de largura. Por sua vez, a Ilha do Cemitério tem 31.513m2, medindo aproximadamente 600m de comprimento por 150m de largura.

Além da água cristalina, areias claras, pedras, rochas e corais, um punhado de coqueiros, ruínas de um farol e uma casa e uma casinha de madeira, onde pesquisadores ficam instalados, compõem a paisagem no Atol das Rocas.

Por ter uma reconhecida importância ecológica devido à sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais, em 5 de junho de 1975 o Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica marinha do Brasil, pelo Decreto-lei nº 83.549. No início do ano passado, também foi considerado pela Unesco como patrimônio natural da humanidade.

O Atol das Rocas é um maravilhoso refúgio ecológico, protegido e isolado em alto mar, a 270 km da costa brasileira. É um lugar de difícil acesso para os homens e um dos poucos recantos do planeta ainda regidos apenas pelas leis da natureza.

Fonte: www.atoldasrocas.com.br
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RESERVA BIOLÓGICA DO GURUPI

Reserva Biológica do Gurupi
Localização
Está localizada a oeste do estado do Maranhão.

Superfície
341.650 hectares.

Objetivos
Preservar ecossistema de Floresta Tropical Úmida e proteger a Serra da Desordem e a Serra do Tiracambu.

Rio Gurupi

Acesso
  • O acesso é feito pela BR-316, que liga Santa Inês (MA) a Capanema (PA).
  • Ele pode ser feito também pelas BR-222 e a BR-010.

Floresta Tropical Úmida
Flora
Abriga extensa Floresta Tropical Úmida com milhares de espécies vegetais, apresentando-se assim como uma área de altíssima biodiversidade.

Fauna
Cita-se a ocorrência de 21 espécies de aves consideradas vulneráveis e 4 espécies de mamíferos ameaçados de extinção na Reserva. A ave símbolo do Brasil, ararajuba (Aratinga guarouba) habita a Reserva.

Ararajuba (Aratinga guarouba)

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RESERVA BIOLÓGICA DE TAPIRAPÉ

RESERVA BIOLÓGICA DE TAPIRAPÉ

Localização
Está localizada no noroeste do estado do Pará, no município de Oriximiná, na margem esquerda do rio Trombetas.

Superfície
103.000 hectares.

Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Densa 48%
Floresta Ombrófila Densa 52%

Objetivos específicos
  • Proteger amostras de ecossistemas amazônicos, em especial a região dos castanhais.
  • Resguardar os atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais, com a utilização para objetivos educacionais e científicos.

Formar com as Flonas (Floresta Nacional de Tapirapé-Aquiri, Floresta Nacional do Itacaiúnas e Floresta Nacional de Carajás) e com a APA do Igarapé Gelado, um Complexo de Conservação Ambiental.

Relevo
  • Topograficamente elevado em rochas pré-cambrianas.
  • Variação altimétrica de 200 a 700 m.

Clima
  • Clima tropical úmido.
  • Estação chuvosa no verão e seca no inverno.
  • Precipitação média anual de 2.000 mm.
  • Temperatura média entre 13 - 36 ºC.
  • Umidade relativa compreendida entre 25 e 100%.

Floresta equatorial ombrófila densa submontana

Flora

Possui 5 tipos de vegetação: Floresta Equatorial Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila Aberta Submontana, Floresta Aberta Fluvial, Floresta de Bambu e vegetação secundária.

Fauna
  • Caracterizada pelo bioma da Floresta Úmida Amazônica.
  • Mamíferos ameaçados de extinção: jaguatirica, onça pintada e parda.

Os posseiros que residiam no interior da unidade realizavam cultivo de subsistência, pesca, caça, coleta de castanha, garimpo manual e mecanizado e extração de madeira.
Possui 100% de sua área regularizada.

Onça parda

Fonte
: Ibama
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RESERVA ECOLÓGICA SAUIM CASTANHEIRA

Sauim-de-coleira
Superfície
109 hectares.

Foi criada pelo Decreto nº 87.455 de 12.08.1982

Bioma
Amazônia 100%

Proteger e conservar o habitat para a manutenção de uma espécie de primata endêmico da região metropolitana de Manaus, denominado sauim-castanheira (Saguinus bicolor).

A Reserva foi criada no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus, perímetro urbano, onde o objetivo principal seria o de proteger uma área plantada de castanha do Brasil (Bertholetia excelsa) e populações do primata sauim-de-coleira (Sauim-castanheira).

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Anteriormente no local existiam pequenos sítios e uma plantação de castanheiras. A área da Reserva não é constituída de florestas primárias.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 109 ha. Está localizada no estado do Amazonas, no perímetro urbano da cidade de Manaus. O acesso é feito por rodovia pavimentada, distando cerca de 8 km da sede ao município de Manaus.

VEGETAÇÃO
A vegetação é formada pela Floresta Tropical Densa, caracterizando-se pela dominância da castanheira (Bertolettia excelsa), sendo conhecida regionalmente como bosque de castanheiras.

FAUNA
Na unidade existe a espécie de primata endêmico sauim-castanheira (Saguinus bicolor).

Sauim-de-coleira
Fonte: Ibama
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RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
Superfície
36.900 hectares.

Bioma
Amazônia 100%
Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 100%

Distante 822 km de Manaus, a Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos representa um complexo paisagístico singular, com evidências da última era glacial e cachoeiras, e tem um alto potencial para o desenvolvimento de atividades de ecoturismo. Também, é uma importante área para a vida de muitos mamíferos, e apresenta uma alta hidrodiversidade. Possivelmente, abriga endemismos.

Fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina. Contém o maior depósito de nióbio (metal utilizado em ligas de alta tecnologia) do mundo. Possui lagos rodeados por formações rochosas minerais, fazendo a coloração da água variar de lago para lago entre o azul, o verde e o marrom. Com flora e fauna ricas, é habitat de onças, jaguatiricas e do pássaro capitão-do-mato. Visitas podem ser realizadas apenas para efeito de pesquisas ou escolares.

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
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