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PARQUE NACIONAL DOS APARADOS DA SERRA

Parque Nacional de Aparados da Serra

Localização
Está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o extremo sul do estado de Santa Catarina, na borda da Serra Geral.

O acesso é feito através da RS-020 ou BR-101, por Praia Grande/SC via Serra do Faxinal. A cidade mais próxima à unidade é Cambará do Sul, a cerca de 190 km de distância da capital Porto Alegre.

O clima é determinado como clima temperado, apresentando média anual de 16 graus C; o mês mais quente é janeiro, e os mais frios são junho e julho. A precipitação média é de 1500-2250 mm.

A principal atração é o cânion Itaimbezinho, onde não são permitidos acampamentos ou pernoites dentro do parque, que fecha no final da tarde. Uma taxa de visitação é cobrada de cada visitante.

APARADOS DA SERRA

Entre Santa Catarina o o Rio Grande do Sul, partindo da cidade de Praia Grande, uma serra sinuosa com muito cascalho, conhecida como Serra do Faxinal, é uma das vias de acesso ao parque mais visitado do Brasil, o Aparados da Serra. Na estrada já é possível contemplar as paisagens magníficas dos cânions que cortam a região.


O Parque de Aparados é, com certeza, um dos mais organizados e um dos mais bonitos. Os locais de visitação são bem sinalizados e os acessos normalmente são fáceis. Cachoeiras brotam dos imensos paredões rochosos - Foto: Eduardo IssaAlgumas trilhas na parte baixa do cânion exigem preparo e guias locais, sendo possível caminhar por entre as enormes paredes rochosas, uma visão colossal. O acesso ao parque também pode ser feito pela cidade de Cambará do Sul, no Rio Grande Sul.

Caminhando pelo parque, os grandes campos da Serra Geral, salpicados de araucárias, proporcionam paisagens típicas de montanhas. A fauna é muito rica e muitos biólogos das universidades da região realizam pesquisas monitorando graxains (cachorro-do-mato), pequenos roedores e outros animais.No centro de visitantes, uma maquete mostra os cânions, as cachoeiras e todo o entorno do parque. O Cânion do Itaimbezinho (que significa Pedra Afiada) disputa o posto de mais bonito da região com o Cânion Fortaleza. As opiniões são variadas, mas eu fico com o Fortaleza, no Parque da Serra Geral para onde estou indo.

Atrativos dos Aparados da Serra Geral

Cachoeira do Avencal Urubici - SC / Aparados da Serra.
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cachoeira do Perau Branco São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra

Cachoeira do Tigre Preto - PNSG Parque Nacional da Serra Geral
Cambará do Sul - RS / Jacinto Machado - SC /Aparados da Serra.
Foto: Gabriel Mochileiro Peregrino.

Cachoeira dos Venâncios. Cambará do Sul - RS / Aparados da Serra

Cachoeirão dos Rodrigues São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra

Campo dos Padres Urubici - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cânion da Encerra São José dos Ausentes - RS / Timbé do Sul - SC / Aparados da Serra.
Foto: Gabriel Mochileiro Peregrino

Cânion das Laranjeiras Bom Jardim da Serra - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cânion do Espraiado Urubici - SC / Grão Pará - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cânion do Funil Bom Jardim da Serra - SC / Lauro Muller - SC / Aparados da Serra.
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cânion do Tabuleiro São José dos Ausentes - RS / Timbé do Sul - SC / Aparados da Serra.

Cânion Fortaleza - PNSG. Parque Nacional da Serra Geral
Cambará do Sul - RS / Jacinto Machado - SC /Aparados da Serra.
Foto: Gabriel Mochileiro Peregrino.

Cânion Itaimbezinho - PNAS Parque Nacional dos Aparados da Serra
Cambará do Sul - RS / Praia Grande - SC /Aparados da Serra.
Foto: Gabriel Mochileiro Peregrino.

Cânion Monte Negro São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cascata do Dez São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra

Cascata Véu Noiva Urubici - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Cavernas Rio dos Bugres Urubici - SC / Aparados da Serra

Desnivel dos Rios São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra.

Mirante da Serra do Rio do Rastro Bom Jardim da Serra - SC / Lauro Muller / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Mirante da Serra Rocinha São José dos Ausentes - RS / Timbé do Sul - SC / Aparados da Serra

Morro do Campestre Urubici - SC / Aparados da Serra

Pedra da Águia Urubici - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Pedra do Segredo - PNSG Parque Nacional da Serra Geral
Cambará do Sul - RS / Jacinto Machado - SC /Aparados da Serra.

Pedra Furada Urubici - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Perais Leste do Platô do Espraiado Urubici - SC / Grão Pará - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Pico Monte Negro 1.398m São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Pico Morro da Igreja 1.822m Urubici - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Serra da Veneza - Caminho dos Tropeiros Bom Jardim da Serra - SC / Nova Veneza - SC / Aparados da Serra

Serra do Corvo Branco Urubici - SC / Grão Pará - SC / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Serra do Rio do Rastro Bom Jardim da Serra - SC / Lauro Muller / Aparados da Serra
Foto: Luiz Fernando Guglielmi

Sete Quedas Cachoeiras da "Casa das Sete Mulheres"
São José dos Ausentes - RS / Aparados da Serra

Trilha do Amola Faca São José dos Ausentes - RS / Timbé do Sul / Aparados da Serra

Trilha do Rio do Boi - PNAS Parque Nacional dos Aparados da Serra

Cambará do Sul - RS / Praia Grande - SC /Aparados da Serra.

Foto: Gabriel Mochileiro Peregrino.


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PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

O Parque Nacional de São Joaquim se destaca por sua invulgar beleza paisagística. Situado numa das poucas regiões do Brasil em que a temperatura média anual não passa dos 140C, e onde muitas vezes há a ocorrência de neve. Apresenta também sugestivas elevações, como o morro da Igreja, com 1.822 metros de altitude, localizado no centro do Parque, e que é o ponto culminante de todo o Estado de Santa Catarina.

Seu relevo apresenta duas unidades distintas: uma área montanhosa encravada na Serra Geral e outra suavemente ondulada, na região denominada Planalto das Araucárias. Na vegetação predomina a savana gramínea, ou campos, que se desenvolve em altitudes superiores a 800 metros.


Destaca-se aí o capimcaninha (Andropon lateralis), enquanto entre as espécies arbóreas é comum o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Nos capões ocorrem ainda a casca-d'anta (Drimys brasiliensis), pinheiro-bravo (Pynus silvestris), pau-de-bugre (Lithraea brasiliensis) e carne-de-vaca (Clethra scabra).

Nas florestas-de-galeria encontram-se exemplares de branquilho (Sebastiana klotzchiana), guamirim (Gomidesia sellowiana), murta (Blepharocalvx salicifolius), congonha (llex theezans) e cambui (Siphoneugena reitzii), enquanto na floresta atlântica densa ocorrem espécies como a canela-preta (Ocotea catharinensis), pau-óleo (Copaifera trapezifolia) e canela-sassafrás (Ocotea pretiosa).

Nessa formação nota-se gradativa diminuição do palmito (Eu terpe edulis), bem como de epifitas e lianas. No alto dos pinheiros, entre maio e junho diversas espécies de aves buscam alimento nos pinhões, destacando-se entre essas o caxinguelê (Sciurus sp.), gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), curicacas (Theristicus spp.) e o colorido surucuáde-barriga-vermelha (Trogon curucui). Como essas aves geralmente não comem os pinhões no próprio local ao transportá-los acabam deixando cair a semente promovendo a dispersão desse vegetal.

Nos rios que cortam o Parque podem-se observar lontras (Lontra longicaudis), um mustelídeo ameaçado de extinção e sob a copa dos pinheirais, porcos-do-mato (Tayassu spp.) e pacas (Agouti paca).

Com acesso pelas rodovias BR-430 e BR-438, que ligam diversas localidades a Florianópolis, o Parque ainda não dispõe de infra-estrutura para a hospedagem de visitantes. O período mais chuvoso é de agosto a outubro.

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

JustificarOBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar ecossistemas existentes na unidade e promover educação ambiental, pesquisa e visitação pública.

ÁREA DA UNIDADE
42.837,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Com o surgimento do ciclo da madeira nas décadas de 50 e 60, surgiu a necessidade da criação de uma unidade na região, para preservar as matas de araucária ainda existentes. Houve uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina e o IBDF para criação do Parque Nacional de São Joaquim.

Aspectos Culturais e Históricos
A exploração florestal contínua reduziu à pequenos fragmentos florestais a área do parque, restando a paisagem rara em beleza e que anualmente oferece um espetáculo ímpar no território nacional: a brancura de neve nos mais elevados píncaros da Serra do Mar.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O parque situa-se em uma das poucas regiões em que a temperatura média anual varia entre 14° C a 12° C, e com ocorrência de neve anualmente.

Relevo
Um dos aspectos interessantes do Parque, são suas elevações, com altitudes superiores a 2.000 m acima do nível do mar, como o Morro da Igreja, bastante conhecido e procurado pelos montanhistas.

Vegetação
Este Parque possui 3 tipos de vegetação: os Campos Gerais, as Matas de Araucárias, localizadas mais comumente nas encostas e nos vales, e a Floresta Pluvial Subtropical que ocupa o fundo dos vales. A espécie dominante nos cenários do Parque é o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Ocorrem também a jibuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás, a caviúna e o cedro (Cedrela fissilis).

Fauna
A fauna do Parque Nacional de São Joaquim é pouca variada, em decorrência às suas formações vegetais menos ricas, e principalmente, devido aos efeitos negativos do fogo e da caça ilegal seletiva, implicando em pressão de caça sobre determinadas espécies, principalmente perdizes e codornas.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além da preservação de seu ecossistema o Parque é importante por ter características singulares dentre as unidades de conservação do país, e portanto permite a pesquisa e a visitação em uma área de especial interesse ecológico.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
A caça praticada na região de forma desordenada, bem como o fogo de origem criminosa caracterizam-se por serem os principais problemas que afetam a unidade.

O IBAMA, atualmente, não permite que parques nacionais tenham nomes de cidades, portanto, em breve, o nome desta unidade de conservação deverá ser mudado. O Morro da Igreja, um conjunto de montanhas rochosas onde está situada a Pedra Furada, com certeza está entre as mais belas imagens vistas até agora nestas visitas aos parques.

Urubici, município de 10.000 habitantes, disputa o título de cidade mais fria do Brasil com a cidade vizinha de São Joaquim. Na verdade, as duas cidades têm temperatura e climas parecidos, a diferença é que, em São Joaquim, no auge do frio, há incidência de neve na cidade, já em Urubici, a neve cai nos arredores. Em contra-partida, Urubici dá um show em cima de São Joaquim no que se refere às atrações.

As belezas cênicas da cidade são majestosas. Belas cachoeiras como a do Véu da Noiva e do Avencal dão uma pequena mostra do que Urubici pode proporcionar. Pinturas Rupestres, campos de araucárias, rios e trilhas para aventureiros também circundam a área do parque. Na região do parque mais visitada, o Morro da Igreja, o acesso é muito bom e se chega no ponto mais alto de toda a região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), com seus 1822 metros de altitude, numa estrada asfaltada.

Cachoeira do Véu da Noiva

Cachoeira do Véu da Noiva - No caminho, está a cachoeira do Véu da Noiva. Para terminar a visita ao município, 3 caminhos te levam de volta ao nível do mar, isto é, se for este o seu destino. A Serra do Panelão, o mais fácil e mais curto, não tem novidades. A Serra do Rio do Rastro, é uma espécie de Serra de Ubatuba com mais “cotovelos”, mais curvas e é um pouco mais longa.

À noite a estrada está iluminada e, com tempo bom, é um espetáculo de luzes, que pode ser visto de um mirante. A terceira opção é a Serra do Corvo Branco, uma serra com curvas fechadas, construída de forma interessante, que lembra a famosa Lombard Street em São Francisco, nos Estados Unidos. O início da estrada é de terra. Para os mais aventureiros, este é o caminho. Faça sua opção e aproveite.

Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS


PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS

A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos.

Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.

A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites.

No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública.

O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado.

Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio.

Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.

PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS

A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos. Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.

PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS
Cachoeiras espetaculares ainda estão sendo descobertas no interior do parqueA área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites. No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública. Para o analista Helen José, responsável pela unidade, seria necessário a vinda de mais funcionários, veículos e equipamentos para o desenvolvimento das atividades básicas.

A curicaca é frequentadora assídua das copas das araucáriasO parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado. Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio. Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.

Nas bordas da unidade, o pinus vem devastando o precioso remanescente de araucárias Devido à qualidade da madeira da araucária, leve e sem falhas, a espécie foi muito procurada por madeireiras a partir do início do Século XX. Estima-se que, entre 1930 e 1990, cerca de cem milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Entre 1950 e 1960, foi a principal madeira de exportação do País. Hoje, a floresta com araucárias está praticamente extinta, restando menos de 3% de sua área original em bom estado de conservação.

As unidades de conservação criadas em Santa Catarina nos últimos anos continuam a gerar polêmica no estado. Mesmo com a intenção de proteger matas, campos nativos, nascentes, rios e córregos e ainda auxiliar na recuperação da araucária, esta árvore ameaçada de extinção, a resolução desagradou em cheio os empresários do setor de papel e celulose da região, que costumam derrubar as araucárias e plantar pinus no seu lugar. Neste miunicípios ao redor do parque, por todos os lados é possível ver milhares de plantações de pinus invandindo as florestas de araucárias.

No coração do parque, um alento, florestas densas estão agora protegidasPara o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA ( Ministério do Meio Ambiente), João Paulo Capobianco, a criação das novas reservas catarinenses é uma vitória de todos os setores envolvidos na preservação do pinheiro brasileiro, que auxiliará em muito na proteção dos remanescentes da espécie. “Salvar a araucária é emergencial e também uma obrigação constitucional do ministério, dos governos estaduais e municipais”.

Por outro lado, um grande fantasma ainda ronda as criações de unidades de conservação, a falta de bom senso e de organização dos últimos governos que transformam áreas particulares em parques sem a devida verba de indenização aprovada. Esta tem sido a grande briga entre proprietários de terras e o governo, uma preocupação pertinente, já que até hoje os donos das terras de vários parques nacionais ainda não foram indenizados. Como exemplo, em Santa Catarina, há o Parque de São Joaquim, que foi criado em 1961 e 47 anos depois os proprietários ainda esperam pelas indenizações.

Voltando ao parque, além das araucárias há muito o que ser apreciado pelo visitante. Alguns rios abrigam cachoeiras espetaculares que só agora estão sendo descobertas e vão se transformar em ótimos atrativos da unidade. Montanhas dividem espaços com árvores centenárias e formam belas paisagens. Os moradores das cidades de Ponte Serrada e Passos Maia são simpáticos e atenciosos e não é difícil encontrar contadores de “causos” ou até mesmo da história da cidade. O município de Ponte Serrada mesmo, teve a origem do nome na época em que tropeiros passaram pela região. Quando chegaram onde é a cidade, tiveram que cruzar um rio com a tropa e serraram troncos a mão para vencer um vão de cerca de 8 metros. Já perto dali, um outro município, conhecido com “Água Doce”, tem esse nome por um acidente de percurso onde as mulas que transportavam o açucar da tropa cairam no rio deixando a água doce com toda carga.

A falta de estrutura, de pessoal e de equipamentos ainda é uma caracterísitca comum em alguns parques novos no Brasil, uma situação que esbarra na recente divisão ocorrida no IBAMA no final do ano passado. A partir de agora as unidades de conservação passaram a ser administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o que agravou o repasse de verbas e de recursos para estas reservas.

Esperamos que esta fase de transição seja rápida, para que unidades como o Parque Nacional das Araucárias e muitos outros possam receber os recursos necessários para as tarefas básicas como monitoramento e fiscalização, alem de todas as outras funções pertinentes a conservação e manutenção dos nossos mais valiosos tesouros, os parques nacionais brasileiros.

Fonte: Ibama
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